Magdalena Andersson justificou sua saída com preocupações em relação à sua legitimidade
Magdalena Andersson assumiu o cargo de primeira-ministra da Suécia nesta quarta-feira, 24, tornando-se a primeira mulher da história do país a ocupar a posição.
Depois da quebra da coalizão com os políticos ecologistas, aliados importantes de seu governo, contudo, ela acabou anunciando sua renúncia. A eleição da mulher havia ocorrido pouco menos de oito horas antes.
Vale mencionar que sua vitória fora apertada: 174 parlamentares votaram contra ela. Caso fossem 175 votos, Magdalena já não poderia assumir a função, segundo o G1.
Seu mandato também não teve um bom início, sofrendo de imediato uma derrota quando a política não conseguiu apoio suficiente para aprovar um plano de orçamento governamental.
Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão", declarou Magdalena, de acordo com informações repercutidas pelo UOL.
A social-democrata também expressou o desejo de concorrer pelo cargo novamente no futuro. No governo anterior, de Stefan Löfven, que renunciou no último dia 10 de novembro, Andersson atuava como ministra de Finanças.