“Ele tinha pais adoráveis, não sei o que deu errado com ele”, afirmou Alice MacKay em entrevista
A escocesa Alice Mackay, uma prima distante do presidente americano Donald Trump, compartilhou lembranças desagradáveis sobre o empresário, o descrevendo como um homem egoísta que roubou panquecas e que “não daria um centavo” de volta à comunidade nativa de sua mãe na Escócia.
Os Mackays são parentes dos MacLeods – parte materna do presidente. Sua mãe, que emigrou da Escócia em 1930, costumava visitar a cada de seus familiares com frequência, normalmente as visitas eram feitas com a irmã mais velha de Trump, Maryanne Trump Barry.
Porém, os laços parecem não agradar muito o presidente - sua última visita à antiga casa de sua mãe ocorreu em 2008. Ele passou apenas 97 segundos no local onde Mary Anne MacLeod Trump foi criada ao lado de nove irmãos antes de ir para os Estados Unidos. Porém, na ocasião, ele sugeriu que se “sentia escocês”.
Em entrevista ao jornal escocês The National, Alice afirmou não gostar do empresário: “ele tinha pais adoráveis, não sei o que deu errado com ele”. Ela ainda lembrou-se de uma visita dos Trump logo após a morte de seu marido: “Ele [Donald Trump] esteve aqui uma manhã. Eu estava ocupada fazendo panquecas e ele esqueceu que meu marido havia morrido. Ele colocou algumas panquecas no bolso e nunca disse um adeus ou qualquer outra coisa”.
Ela também observou que Trump nunca demonstrou a generosidade de sua mãe e sua irmã, que mantiveram laços estreitos com a cidade e fizeram doações significativas a Lewis. Enquanto seus pais contribuíam com hospitais e instituições de caridade, segundo ela, Trump “não daria um centavo”.
Mackay disse que Mary Anne Trump voltava a Tong – sua cidade natal – todo o verão e ficava por alguns meses: “Ela nunca esqueceu suas raízes e realmente queria ser enterrada aqui, mas acho que era uma despesa demais na época e acho que o marido não queria”.
Mary Anne Macleod nasceu em 1912 na pequena vila de Tong, perto de Stornoway, na Escócia. Ela se casou com Fred Trump em 1936 e se tornou uma cidadã americana em 1942. Ela faleceu em 7 de agosto de 2000, em Long Island, Nova York.