Estudiosos do Hospital da Universidade Médica de Tóquio buscam entender se os casos têm relação
Em setembro, o periódico científico BMC Infectious Diseases publicou um estudo a respeito de uma possível consequência em um paciente que testou positivo para o novo coronavírus. As informações foram publicadas no último sábado, 2, pelo portal da revista Galileu.
A pesquisa realizada por especialistas do Hospital da Universidade Médica de Tóquio, no Japão, busca entender o caso de um paciente de 77 anos que foi diagnosticado com o vírus e que posteriormente desenvolveu uma condição, nomeada por eles como ‘síndrome do ânus inquieto’.
O paciente foi admitido no hospital com Covid-19 e depois de 21 dias se recuperou do quadro respiratório, contudo, mesmo após testar negativo para o vírus, continuou apresentando sintomas incomuns.
O idoso relatou que sentia um desconforto interno no ânus e sentia a necessidade constante de se mover, segundo ele, a inquietação era ainda pior durante o período noturno.
Após inúmeros exames, nenhum problema foi detectado. Para os médicos, o caso seria uma variação da síndrome das pernas inquietas — que afeta os membros inferiores — já que os sintomas são parecidos.
Agora, os médicos investigam o caso, a fim de descobrir se existe uma relação entre os problemas, para entender se a infecção do novo coronavírus pode ter gerado a síndrome como consequência. Para isso, os especialistas sugerem uma avaliação realizada em longo prazo, sobre os efeitos neuropsiquiátricos do vírus no corpo.
Confira a pesquisa completa neste link.