A pesquisa ainda estuda os efeitos e resistência da nova mutação
Uma nova variante do coronavírus, conhecida como C.1.2, foi detectada por cientistas na África do Sul. Resultado de um processo de várias mutações, ainda não foi determinado se essa nova variante é mais contagiosa ou capaz de resistir ao imunizante da vacina e de infecções anteriores, segundo o portal de notícias UOL.
Detectada primeiramente em maio, a C.1.2 já se disseminou na maioria das províncias sul-africanas e em outros sete países da África, Oceania, Ásia e Europa, segundo pesquisas que ainda não foram revisadas pela comunidade científica.
A nova variante foi determinada como fruto de muitas mutações associadas a outras variantes com uma transmissibilidade acentuada e uma sensibilidade reduzida a anticorpos neutralizantes.
Os testes em laboratório estão em andamento para entender quanto os anticorpos conseguem neutralizá-la.
A variante Beta foi detectada pela primeira vez na África do Sul, uma de somente quatro classificadas como “variantes de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde.
Richard Lessells, especialista em doenças infecciosas e um dos autores da pesquisa sobre a C.1.2, disse que a descoberta da nova variante mostra que "esta pandemia está longe do fim e que este vírus ainda está explorando maneiras de possivelmente ficar melhor em nos infectar".