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Notícias / Gil Rugai

Ministério Público recorre de decisão que soltou Gil Rugai: "Risco à sociedade"

O Ministério Público de São Paulo recorreu contra a decisão judicial que permitiu a Gil Grego Rugai cumprir o restante de sua pena em liberdade

Luiza Lopes Publicado em 17/08/2024, às 09h23

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Ex-seminarista Gil Rugai, condenado pelo assassinato do pai e da madrasta - Reprodução/Youtube (@bandjornalismo)
Ex-seminarista Gil Rugai, condenado pelo assassinato do pai e da madrasta - Reprodução/Youtube (@bandjornalismo)

O Ministério Público de São Paulo recorreu contra a decisão judicial que permitiu a Gil Grego Rugaicumprir o restante de sua pena em liberdade. Condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, Rugai passou 11 anos, 9 meses e 8 dias encarcerado.

Ele foi liberado da P2 de Tremembé nesta última quarta-feira, 14, após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto. A decisão foi assinada pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, do Departamento Estadual de Execução Criminal de São José dos Campos. 

Agora em liberdade, ele será monitorado por tornozeleira eletrônica e deverá cumprir medidas cautelares, como comparecimento regular em juízo, repercutiu o g1.

A juíza considerou que Rugai atendeu aos requisitos legais para a progressão, destacando seu bom comportamento no regime semiaberto, onde não cometeu infrações e teve resultados positivos nos exames criminológicos.

Recurso do MP

Segundo o g1, no recurso, a promotora Mary Ann Gomes Nardo argumentou que a progressão para o regime aberto é "temerária" e que a sociedade não deve servir de "laboratório" para a reintegração de presos, ressaltando o risco de expor a população ao perigo.

Ela apontou que o teste de Rorschach feito por Rugai indica dificuldades significativas de adaptação social. A promotora enfatizou que a decisão de libertá-lo não pode se basear apenas em bom comportamento carcerário e observações pontuais de laudos.

Segundo ela, ele apresenta conflitos internos que podem levar a reações impulsivas e comprometem sua reintegração social. O recurso do MP ainda aguarda julgamento. Ao g1, a defesa de Rugai afirmou que, no momento adequado, apresentará suas contrarrazões ao recurso.