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Notícias / Cristian Cravinhos

Entenda por que Cristian Cravinhos teve a progressão de pena negada

Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu na última terça-feira (13) parecer desfavorável à progressão de regime de Cristian Cravinhos

Redação Publicado em 14/08/2024, às 13h50

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Cristian Cravinhos - Reprodução
Cristian Cravinhos - Reprodução

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu nesta terça-feira (13) um parecer desfavorável à progressão de regime de Cristian Cravinhos, atualmente com 48 anos, para o regime aberto.

Na manifestação formal, o promotor de Justiça Alexandre Mafetano, da Vara das Execuções Criminais da Comarca de Taubaté, destacou que Cravinhos possui um histórico significativo de faltas disciplinares. Segundo o promotor, são duas infrações de natureza grave e uma de natureza média registradas no histórico do condenado.

"Essas faltas existentes levantam dúvidas quanto à sua aptidão para experimentar o regime aberto", argumentou Mafetano. "Além disso, questionam sua consciência social e moral, indicando a necessidade de maior amadurecimento e conscientização sobre seus atos e a gravidade dos mesmos."

Cravinhos foi preso em 2002 e condenado em 2006, com seu irmão Daniel Cravinhos e a ex-cunhada Suzane Von Richthofen, a uma pena de 38 anos e 6 meses pelo assassinato do casal Von Richthofen. Suzane e Daniel já obtiveram o benefício da progressão e estão fora do cárcere.

O histórico

O promotor também salientou que Cristian Cravinhos é autor de crimes graves:  homicídio qualificado e corrupção ativa, repercute a CNN Brasil. Ele ressaltou ainda que o cumprimento da pena pelo réu não ocorreu de forma tranquila, pois Cravinhos cometeu outro crime quando estava no regime aberto em 2017.

Em maio deste ano, o MPSP solicitou que Cristian fosse submetido a um exame criminológico para avaliar a possibilidade de progressão ao regime aberto. No pedido, Mafetano esclareceu que o atestado de boa conduta carcerária não era suficiente para comprovar a capacidade do sentenciado em retornar ao convívio social.

No início deste mês, o laudo do exame criminológico apresentou pontos favoráveis para a progressão da pena ao regime aberto. O documento afirmou não haver evidências de distúrbios psicopatológicos nem sinais de periculosidade. Cristian relatou estar em tratamento psiquiátrico para insônia e mencionou ter tido duas crises de claustrofobia em 2018 enquanto estava no regime fechado.

Atualmente no regime semiaberto, a previsão é que Cristian termine de cumprir sua pena em 2041. Caso a Justiça negue a progressão sugerida pelo MP, ele pode ser submetido ao teste de Rorschach para uma avaliação completa.