A informação foi confirmada pelo ativista Paulo Galo, que está preso pela ação
De acordo com informações publicadas neste sábado, 31, pelo UOL, Paulo Roberto da Silva Lima, mais conhecido como Paulo Galo, revelou para a polícia que o incêndio realizado na estátua do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, foi financiado com dinheiro adquirido em vaquinha.
O homem, que está preso por ser um dos autores da ação, afirmou que foram obtidos R$ 500 reais. Segundo Galo, o valor foi usado para comprar pneus, dois galões de gasolina e o frete para transporte, ele nega ter usado qualquer outro tipo de financiamento.
No último sábado, 24, a estátua foi alvo de protestos. Borba Gato, assim como outros bandeirantes, capturava e escravizava indígenas e negros, durante desbravamento de territórios.
De acordo com Paulo, o incêndio aconteceu com a intenção de abrir um debate sobre o tema: “Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 metros de altura de um genocida e abusador de mulheres", afirmou.