O homem foi detido no último domingo, 27; o cisne negro é considerado uma ave rara
No último domingo, 27, um homem foi detido por suspeita de furtar e matar um cisne negro, ave considerada rara, que era símbolo do Parque Eduardo Guinle, no bairro de Laranjeira, no Rio de Janeiro. Romeu, nome da ave, já estava morto quando foi visto por moradores locais tentando ser levado pelo indivíduo que foi preso em direção do Largo do Machado.
Na ocasião, o homem foi mantido pelos populares até o momento em que os membros da Polícia Militar chegaram ao local para prendê-lo e levá-lo ao 12º DP de Copacabana. O indivíduo então foi autuado por maus-tratos contra animais silvestres, porém, em seguida, foi liberado.
Além disso, segundo uma nota emitida pela Polícia Civil e repercutida pelo portal de notícias do UOL, o caso do suspeito foi levado ao 9º DP do Catete, local em que as investigações teve continuidade.
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Algumas imagens da região da situação que envolve o cisne negro do parque carioca serão solicitadas para análise, e testemunhas serão ouvidas. O homem, anteriormente, já havia sido visto levando outros animais para fora do parque.
Ao SBT, a administradora do parque, Cláudia Lustosa, comentou em entrevista como foi o momento que o homem foi mantido pelos moradores próximos.
Ele estava transtornado, não falava nada com nada. Sempre se alega fome, mas ele tem endereço certo, é conhecido aqui na região por fazer baderna e já havíamos sido alertados que havia animais sumindo deste sexta-feira", relatou Cláudia.
Romeu foi enterrado ao lado de Julieta, sua companheira assassinada a facadas em 2019.