O grupo de estudos bíblicos foi alvo da tragédia em 2015
Um tribunal de apelações nos Estados Unidos manteve a sentença de morte dada a um supremacista branco que matou nove pessoas negras em uma igreja na Carolina do Sul, de acordo com a BBC News.
Dylann Roof teve como alvo um grupo de estudos bíblicos, em 2015. "Eu senti que tinha que fazer isso", afirmou a um júri antes de ser condenado, dois anos após a tragédia.
O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, suspendeu no mês passado as execuções federais enquanto aguardava uma revisão do departamento de justiça, após o uso prolífico da pena de morte pelo governo de Donald Trump.
Mantendo a sentença, o juiz de apelação afirmou que os crimes "o qualificam para a pena mais severa que uma sociedade justa pode impor".
Roof permanece no corredor da morte em Indiana. Em 2015, o massacre chocou a nação e reacendeu um debate quando Dylann disse à polícia que queria começar uma guerra racial e foi fotografado hasteando a bandeira confederada, que para muitos é um símbolo de racismo.
A tragédia fez com que a bandeira fosse removida da assembleia estadual da Carolina do Sul, onde estava há 50 anos.