O líder da Igreja Católica criticou a busca por processos alternativos para gerar filhos
Em mensagem enviada nesta sexta-feira, 28, a participantes de um congresso em Roma, o qual tratava acerca do "método Billings" e os avanços do conhecimento sobre a fertilidade, o papa Francisco criticou a criação de embriões em laboratório e seu posterior descarte.
No texto apresentado pelo pontífice, o líder da Igreja Católica afirma que a "separação ideológica e prática entre a relação sexual e seu potencial generativo determinou a busca por formas alternativas para ter um filho", por meio de "processos artificiais".
"No entanto, se é correto ajudar e apoiar um desejo legítimo de gestar com os mais avançados conhecimentos científicos e tecnologias que potencializam a fertilidade, não é certo criar embriões de proveta para depois suprimi-los, comercializar gametas e recorrer à prática da barriga de aluguel", disse o religioso, segundo informações do portal de notícias ANSA.
De acordo com a fonte, o papa ainda destacou na ocasião que um "maior conhecimento sobre os processos de geração da vida, valendo-se de modernos avanços científicos, pode ajudar muitos casais a fazer escolhas mais conscientes e eticamente mais respeitosas".