A decisão foi informada pelo Itamaraty, na noite da última terça-feira, 19; entenda
Na última terça-feira, 19, foi decidido pelo Itamaraty que os documentos da viagem do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, à Rússia ficarão sob sigilo por pelo menos cinco anos.
A decisão a respeito do acesso aos detalhes da viagem ocorreu com a justificativa de que a exposição desses documentos pode “prejudicar” ou “por em risco” a condução de relações internacionais e negociações. As informações são do portal de notícias UOL.
Segundo revelado na reportagem, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) encaminhou um pedido para ter acesso aos registros da viagem, além de pedir esclarecimento para 15 perguntas.
Os questionamentos que mais chamaram a atenção referem-se a possíveis conversas sobre as tensões com a Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan. E também sobre a presença do filho do presidente na viagem, o vereador Carlos Bolsonaro.
Em meados de fevereiro de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua comitiva realizaram uma viagem até a Rússia. Na ocasião, o político brasileiro se encontrou com Vladimir Putin a convite do próprio presidente russo.
"Estou muito feliz e honrado pelo seu convite. Somos solidários à Rússia. Muito a colaborar em várias áreas. Defesa, petróleo e gás, agricultura. As reuniões estão acontecendo. Tenho certeza que até mesmo essa passagem por aqui são o retrato para o mundo de que nós podemos crescer muito com as nossas relações bilaterais", disse Bolsonaro, na época.