Wade Wilson, conhecido como Deadpool Killer, foi sentenciado à pena de morte pelos assassinatos de duas mulheres nos Estados Unidos
Redação Publicado em 28/08/2024, às 15h30 - Atualizado em 29/08/2024, às 07h44
Wade Wilson, condenado por duplo homicídio, foi sentenciado à pena de morte pelos assassinatos de duas mulheres na Flórida, Estados Unidos. A sentença foi anunciada na terça-feira, 27. Conhecido como o "Deadpool Killer", graças à coincidência de nome com o personagem da Marvel, Wilson, de 30 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais.
Wilson foi responsável pelas mortes de Kristine Melton, de 35 anos, e Diane Ruiz, de 43 anos, em uma onda de crimes no mês de outubro de 2019 em Cape Coral, repercute o DailyMail. Além disso, ele dirigiu até Fort Myers no carro de Melton e atacou sua ex-namorada Melissa Montanez.
Em junho, um júri considerou Wilson culpado por duas acusações de homicídio em primeiro grau e duas acusações de homicídio premeditado no caso das duas mulheres e votou a favor da pena de morte.
Wade Wilson, conhecido por seu rosto tatuado, foi condenado pelo assassinato de Melton e Ruiz em 6 de outubro de 2019. Os promotores descreveram seus atos como uma matança sem motivo aparente.
Kristine Melton, natural de Illinois, mudou-se para Cape Coral onde trabalhava como garçonete, informou o New-Press. Ela tinha 35 anos, vivia em um duplex com seu gato e amava o feriado de Halloween.
Sua prima Samantha Catomer testemunhou durante o julgamento que Melton era espirituosa e gentil, sonhando em ser mãe. "Kristine nunca terá a chance de ser mãe, um papel que ela nasceu para desempenhar", disse Catomer.
Diane Ruiz, mãe de dois filhos e noiva na época do crime, trabalhava como bar tender. Seu filho, Zane Romero, disse à Fox4 que sua mãe vivia pela família e era querida por muitos amigos. Em depoimento, Romero lamentou que sua mãe nunca o viu estrear na banda da escola.
Wilson iniciou sua série de assassinatos na tarde de 6 de outubro de 2019. Ele conheceu Melton em um bar com música ao vivo e foi para a casa dela, onde a estrangulou enquanto dormia.
No mesmo dia, Ruiz desapareceu após ser vista pedindo direções a Wilson enquanto caminhava para o trabalho. Ele estava dirigindo o carro roubado da casa de Melton quando sequestrou Ruiz e a estrangulou antes de atropelá-la repetidamente.
Steven Testasecca, pai de Wilson, testemunhou que seu filho ligou para ele após os assassinatos e descreveu a morte brutal de Ruiz.
Wilson fugiu depois dos crimes e invadiu a casa vazia do casal aposentado Fanny e Kent Amlin. Lá, repercute o DailyMail, ele tomou banho e comeu pipoca antes de ser preso.
A defesa argumentou que Wilson estava sob efeito de drogas no momento dos assassinatos e sofria lesões cerebrais que afetavam suas funções cognitivas e emocionais. No entanto, o neuropatologista Dr. Thomas Coyne não encontrou danos significativos no cérebro ou crânio do réu.
O juiz Nicholas R Thompson determinou que nada no histórico ou estado mental do réu sugeria uma sentença diferente da pena capital.
Na terça-feira, 27, o juiz Thompson sentenciou Wilson à morte. Um júri votou a favor da pena capital por nove votos contra três no caso Melton e dez votos contra dois no caso Ruiz. A lei da Flórida exige apenas oito votos favoráveis entre doze jurados para considerar a pena capital.
Ao receber sua sentença final, a equipe de defesa informou ao juiz que Wilson queria ser transferido para o corredor da morte o mais rápido possível.
As famílias das vítimas celebraram o veredicto e prometeram acompanhar cada passo do processo judicial até a execução.
