Ex-deputada e cantora gospel, Flordelis também revelou que acionou a Justiça recentemente
Em 2019, a morte do pastor Anderson, então casado com a deputada e cantora Gospel, chocou o Brasil. Abordado na frente da própria casa, no Rio de Janeiro, o pastor foi assassinado com inúmeros tiros. A investigação do crime brutal apontou para os próprios familiares de Anderson como responsáveis.
Anos após o crime, Flordelis, que perdeu o cargo de deputada, foi condenada a 50 anos e 28 dias por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, documento falso e também associação criminosa armada.
Ao receber a pena em novembro do ano passado, a cantora gospel negou que tenha orquestrado a morte de Anderson. "Eu só queria dizer e pros jurados que eu não, em momento algum, eu mandei ou pensei em matar o meu marido. Eu estou na cadeia hoje pagando por algo que eu não fiz. Eu amava o meu marido. Está sendo muito difícil a vida para mim", afirmou Flordelis.
Agora, conforme repercutido com exclusividade pelo O Globo,Flordelis revelou que acionou a Justiça com o intuito de retirar o sobrenome de Anderson.
Recentemente, entrei na Justiça para tirar o nome dele (Souza) do meu", disse ela durante conversa com o jornalista Ullisses Campbell, que escreveu o livro "Flordelis, A Pastora do Diabo".
Ele também questionou se Flordelis já teve medo de morrer na prisão. Ela, no entanto, explicou que teme isso diante dos problemas de saúde que encara.
"Hoje esse medo é real porque estou com arritmia. Já fui parar na emergência do Complexo de Bangu com problemas do coração", disse Flordelis.