A bancada do partido acredita que atentado se trata de um crime político, já que a vítima, Carolina Iara, é representante das comunidades trans e negras
De acordo com o G1, a covereadora da bancada feminista do PSOL, Carolina Iara, teve a casa alvejada durante a madrugada da terça-feira, 26, na Zona Leste de São Paulo. Ao menos dois disparos foram efetuados, mas, felizmente, não houve feridos. Ainda não se sabe quem foi o autor do crime.
A Iara não estava sozinha no momento dos tiros. Seu irmão e sua mãe também se encontravam dentro da residência, que ficou com as marcas dos disparos nas paredes da sala e da cozinha, conforme comunicou a bancada do partido.
De acordo com o PSOL, Carolina — que é negra, travesti e portadora do vírus HIV — estava dormindo no momento dos disparos. O partido acredita que se trata de um "crime político", por tudo que Carolina representa "como liderança do movimento de pessoas trans".
Uma câmera de segurança da rua da residência registrou o momento em que um carro branco ficou parado durante 3 minutos em frente à casa de Iara, entre 2h07 e 2h10, período em que as testemunhas relatam terem ouvido os disparos, o que tem levantado suspeitas. O vídeo será encaminhado para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O ataque se deu na mesma semana do dia da visibilidade trans, que ocorrerá na sexta-feira, 29 de janeiro.