A procura por preciosidades na região, que começou no século 16, foi responsável por impactar negativamente a ecologia da ilha
Nada de ficar com o tesouro. Sim, foi o que instituiu a República das Maurícias que criou uma legislação que proíbe qualquer um que tenha o objetivo de procurar riquezas no território regional. A decisão foi em consequência da sucessão de caçadores que usaram dinamite, responsável por fragmentar os ecossistemas naturais da ilha, no início do século 20.
Porém, a busca por raridades tem um princípio distante. Em 1512, o navegador português Pedro Mascarenhas descobriu um grupo de ilhas no Oceano Índico, a leste de Madagascar: as ilhas Mascarenhas, atuais Maurício, Reunião e Rodrigues, que eram justamente os lugares escolhidos para os esconderijos durante a Era de Ouro da Pirataria.
De acordo com documentos históricos, algumas lendas e mitos, a ilha Maurício escondia um tesouro avaliado em de 100 milhões de euros, no qual acabou despertando o anseio dos corsários que buscavam continuamente por preciosidades.
Mas como resultado da caçada, houve o desequilíbrio natural da região, na qual para ser reprimido foi criado artigo 716 do Código Civil da ilha, que dispõe que, caso alguém encontre o tesouro pirata, 50% do valor será considerado como uma descoberta acidental e 50% será destinado para o estado local.