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Após 34 anos preso, homem condenado injustamente é inocentado no Texas

Benjamin Spencer, um homem do Texas, passou 34 anos na prisão por latrocínio antes de ser inocentado pela Justiça estadual nesta quinta-feira, 29

Luiza Lopes Publicado em 30/08/2024, às 10h30

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Benjamin Spencer é inocentado pela Justiça - Reprodução/Youtube (@fox4news)
Benjamin Spencer é inocentado pela Justiça - Reprodução/Youtube (@fox4news)

Benjamin Spencer, um homem do Texas, passou 34 anos na prisão por latrocínio antes de ser inocentado pela Justiça estadual nesta quinta-feira, 29.

Condenado injustamente à prisão perpétua em 1987 pelo roubo e assassinato de Jeffrey Young, Spencer foi libertado sob fiança em 2021, mas continuou a lutar para provar sua inocência, repercute a Associated Press.

A sentença que o declarou inocente foi assinada pela juíza Lela Lawrence Mays, do Tribunal do Condado de Dallas. Spencer agora é uma das 60 pessoas nos Estados Unidos que passaram mais tempo na prisão antes de serem declaradas inocentes, segundo o National Registry of Exonerations.

Apesar de não poder recuperar os anos perdidos, ele expressou alívio por finalmente ter sua inocência reconhecida. “Estou apenas empolgado que este dia finalmente chegou”, afirmou à AP.

Falhas judiciais

Conforme relata a AP, a condenação de Spencer foi marcada por graves falhas judiciais. Durante o julgamento original, testemunhas da acusação, incluindo um informante da prisão que buscava clemência, forneceram depoimentos falsos que o incriminaram.

Além disso, os promotores da época ocultaram evidências cruciais que poderiam ter excluído Spencer como suspeito, incluindo impressões digitais que não correspondiam às dele. Essas violações dos direitos constitucionais foram descobertas posteriormente, levando à sua libertação sob fiança e à anulação de sua condenação.

Durante a audiência, Mays expressou profundo pesar pelo erro judiciário, enfatizando o sofrimento que Spencer e sua família enfrentaram devido à injustiça cometida.

A advogada de defesa, Cheryl Wattley, destacou que, com a anulação da condenação, ele tem direito a uma indenização de até US$ 80.000 por cada ano que passou preso, além de uma anuidade, totalizando aproximadamente US$ 2,72 milhões, conforme previsto pela legislação do Texas.