A igreja, fundada entre os século 9 e 10, apresenta, além de regras restritas, uma localização impressionante
Uma pequena igreja repousa sobre uma rocha a 40 metros de altura, no topo de uma colina, em uma região afastada no estado da Geórgia. Para chegar até o local, que é um dos mais isolados do mundo, é preciso pegar uma carona de ônibus ou carro na capital da cidade, Tbilisi, e viajar por 200 quilômetros, mas a parte mais instigante é a intensa caminhada até a capela sagrada.
As proximidades de Imereti são rodeadas de árvores, o pilar Katskhi foi preservado dos danos humanos desde o período medieval. Segundo os monges, perfeito para se conectar com as forças superiores e falar com Deus. Uma caminhada de pouco mais de 20 minutos leva para a igreja reclusa.
Degraus velhos são a prova de que o visitante está quase lá. Dentro do templo, imagens de símbolos religiosos. Ao redor o silêncio da natureza faz esquecer que existe outra realidade além daquela cena pacífica.
Origem medieval
A igreja, localizada no alto da colina, foi fundada em entre os séculos 9 e 10, segundo o Museu Nacional da Geórgia, como uma forma de homenagear Máximo, o Confessor, um monge da Idade Média. Apesar de parecer pequena de fora, o complexo abriga ainda uma adega, três celas para eremitas e uma câmara mortuária.
Os monges, que vivem em abrigos na vila, precisam fazer a extensa subida todos os dias para realizar suas orações. O que para eles é um sinal de devoção, a atividade ajuda a focar na religião e os tornam mais dignos perante suas crenças.
Katskhi, que um dia foi aberto ao público masculino, hoje é restrita para apenas os religiosos locais. “O Patriarca aprovou uma ordem afirmando que apenas os monges podem entrar na igreja no topo do pilar. Até que ele anule essa ordem, não temos permissão para deixar nenhum visitante subir”, disse Ilarion à CNN Travel, em 2018.
Mesmo banidos, especialmente as mulheres, os moradores de Imereti admiram a capela de longe, com orgulho por viver perto de uma das locações mais sagradas do planeta. Os residentes podem subir até o nível mais baixo do pilar, onde existe uma área de oração e uma cruz do século 6.
"O local foi reconhecido pela primeira vez como cristão no século 6, quando a base do pilar foi marcada com uma cruz", explica Ilarion. “A igreja foi acrescentada mais tarde e, apesar da idade, o complexo está totalmente operacional hoje”.
Para quem não é adepto à religião, o local ainda se mostra como um ponto turístico fascinante, repleto de história e com uma paisagem de tirar o fôlego.
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