Em Oppenheimer, os espectadores conhecem a história do homem que criou a bomba atômica
Oppenheimer já é um dos maiores sucessos do ano. Lançado no último dia, 20, o filme já superou 400 milhões ao redor do mundo. Apenas no último final de semana, o longa arrecadou 46,2 milhões de dólares, como repercutido pela Reuters.
Do aclamado diretor Christopher Nolan, o filme reproduz a trajetória do homem que entrou para os livros como o 'pai da bomba atômica'. O físico norte-americano J. Robert Oppenheimer, que liderou o Projeto Manhattan, apesar do sucesso, se arrependeu ao longo do tempo com o desenvolvimento da bomba atômica no auge da Segunda Guerra Mundial.
Como uma figura tão controversa, muitos se questionam o que motivou Nolan a escolher o físico como tema de um filme. Como repercutido pelo Screen Rant, o diretor explicou à Total Film o que o 'atraiu' para o tema foi justamente a ambiguidade de Oppenheimer.
Também vale destacar que o filme se tornou o que tem a maior duração da carreira do diretor, o que o permitiu explorar com intensidade a saga do homem que criou a bomba atômica.
"[Sou] atraído por protagonistas interessantes - protagonistas que têm ambiguidade. Acho que de qualquer personagem com quem lidei, Oppenheimer é de longe o mais ambíguo e paradoxal. O que, considerando que fiz três filmes do Batman, está dizendo muito", afirmou Nolan durante a entrevista.
Sucesso nos cinemas, o filme de Nolan é baseado no livro de Kai Bird e Martin J. Sherwin, 'Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu americano', publicado no Brasil pela Intrínseca.