Pedro Augusto, o neto de Dom Pedro II que viveu 41 anos em um manicômio
O herdeiro da coroa brasileira chegou a ser analisado por Sigmund Freud, na Áustria
Kalleo Coura Publicado em 21/03/2020, às 09h00
A monarquia como um todo sofreu um duro golpe quando a República foi proclamada no Brasil, em menos de seis horas, no dia 15 de novembro de 1889. Mas um sujeito em particular provavelmente absorveu o maior impacto: o príncipe Pedro Augusto de Bragança Saxe e Coburgo, na época com 23 anos, primogênito da princesa Leopoldina. A pancada foi tamanha que ele chegou a ser tratado por Freud.
Muito bonito, culto e refinado, espécie de príncipe William do século 19, Pedro Augusto havia sido criado para substituir o avô, dom Pedro II, no trono brasileiro. Mesmo sendo filho de Leopoldina. Isso porque todo mundo achava que a princesa Isabel e o conde d’Eu eram estéreis e não conseguiriam conceber um filho – rebento que seria o primeiro na linha sucessória.
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