O líder norte coreano é envolto em segredos e incertezas. Confira alguns fatos insólitos sobre o ditador
1. Ano de nascimento
O aniversário do líder supremo da Coreia do Norte é um fato. Todo dia 8 de janeiro o país para em função de mais um ano de vida de Kim Jong Un. É divulgado que seu nascimento foi no ano de 1982, 70 anos depois de seu avô e 40 anos depois de seu pai.
Essa informação é questionada por autoridades internacionais, e, durante sanções norte coreanas com os Estados Unidos em 2016, Departamento do Tesouro dos Estados Unidos apurou que Kim teria nascido em 1984.
2. Estudos
Apesar do nacionalismo, Kim Jong-un teve uma educação internacional em uma escola na Suíça. Sob a falsa identidade de PaK Um, Kim dizia ser filho de um empregado da embaixada coreana na Europa. Seus colegas de turma diziam que, apesar de quieto, era muito bem humorado.
3. Fascínio por basquete
Esse é o esporte preferido do ditador e, quando estava na escola era um praticante assíduo do esporte. Seu ídolo, como não poderia deixar de ser, era Michael Jordan, o qual Kim tinha diversos pôsteres em sua parede homenageando o craque do Chicago Bulls.
Seu pai, Kim Jong-il, também era fã de Jordan, e existem relatos de que o ala foi convidado em 2001 para conhecer o país asiático, ao que o atleta prontamente recusou.
4. Dennis Rodman
Rodman é um ex-jogador de basquete notório por ter se destacado no Detroit Pistons. Entretanto, os problemas fora de campo que marcaram a fama do atleta, uma delas, inclusive, foi de ter se aproximado pessoalmente de Kim Jong-un, a ponto de ser convidado pelo chefe de estado a visitar o país.
5. Filhos
A vida pessoal de Jong-un é pouco exposta, e não se sabe, inclusive, quantos filhos precisamente ele tem. O que se acredita é que ele tem três filhos, dos quais dois são meninos e uma é menina — a garota teria sido segurada nos braços por Rodman, e, durante entrevista nos Estados Unidos, o ex-jogador teria contado esse detalhe da vida dele.
6. Esposa
Assim como o ditador, sua esposa, Ri Sol-ju também tem poucos detalhes pessoais que sejam abertamente conhecidos pelo público. O mais provável é que, antes de se casar com o líder supremo, Sol-ju era líder de torcida e cantora de um time da Coreia do Norte.
Essa função fazia com que tivesse que viajar algumas vezes para apresentações em países vizinhos, como o Japão e a Coreia do Sul. Por isso, teve seu passado revelado depois que sua face se tornou pública.
7. Se parece com seu avô
Kim Il-sung, avô do ditador, ainda é uma figura muito popular no país. Kim Jong-un é por diversas vezes comparado fisicamente ao pai de seu pai, e alguns veículos de comunicação como o Business Insider, teorizam que algumas das cirurgias plásticas pelo qual passou foi para ficar cada vez mais parecido com seu avô, com o intuito de aumentar sua popularidade.
8. Morte de seu pai
Falecendo em 2011, Kim Jong-il permitiu que seu filho assumisse o controle total do país depois dele, como Líder Supremo. A morte do então chefe de estado gerou uma grande comoção no país, e imagens de cidadãos aos prantos pelo ditador foram divulgadas mundo a fora.
Um site especializado em noticiar fatos da Coreia do Norte, o Daily NK, afirmou, entretanto, que o governo iria punir com seis meses de trabalho compulsório aqueles que não chorassem pela morte do falecido líder. Até que ponto isso pode representar uma verdade não se sabe.
9. Morte de seus tios
Acusado de traição e corrupção, o tio de Kim, Jang Sung Taek, foi executado em 2013 pelas forças militares da Coreia do Norte. A princípio, acreditava-se que a família do tio inteira tenha sido morta, mas a informação não era verdadeira.
Já em 2014, rumores acerca de outra execução começaram a surgir. Aparentemente, após reclamar da execução de seu marido, a tia de Jon-um, Kim Kyong-hui foi envenenada. Mas um ano depois uma agência de inteligência sul-coreana afirmou que ela ainda estava viva.
10. Passaporte brasileiro
Apesar da fortuna, nem mesmo o dinheiro da família de Kim conseguia comprar boas relações com países ocidentais. Por isso, tanto Jong-um quanto seu pai Jong-il tinham passaportes falsos de nacionalidade brasileira.
Os documentos foram emitidos na embaixada brasileira em Praga, na República Tcheca, na data de 26 de fevereiro de 1996, com validade até o ano de 2006.
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