A estrela de cinema enviou o angustiante relato para seu psiquiatra da época
Em uma angustiante e visceral carta escrita ao médico psiquiatra Ralph Greenson, a famosa atriz Marilyn Monroe abriu seu coração sobre as infelizes experiências que teve durante sua estadia na Clínica Payne-Whitney, em Nova York, quando ficou internada por conta de depressão, ansiedade e consumo abusivo de remédios.
A carta, de 1 de março de 1961, elucida a experiência da moça no sanatório indicado por sua psiquiatra anterior, Marianne Kris, e que representou uma péssima experiência para Monroe. O documento ficou famoso em 2016, quando uma cópia de carbono foi leiloada pelo Julien’s Auctions junto a objetos pessoais da atriz e cantora de Hollywood.
Inicialmente, a atriz descreveu a negligência dos profissionais da clínica. De acordo com Monroe, ela havia sido colocada numa cela especial destinada a pacientes com sérios distúrbios mentais. O ícone de Hollywood relatou que não existia empatia no local. “Era como se eu estivesse presa por um crime que não cometi”, afirmou.
Marilyn também detalhou um plano desesperado que bolou para chamar a atenção dos funcionários.
“Admito ter sido barulhento, mas tive a ideia a partir de um filme que fiz uma vez chamado Almas Desesperadas. Peguei uma cadeira e joguei ela contra um vidro – foi difícil porque nunca tinha quebrado nada antes. Demorou para que eu conseguisse um pequeno pedaço, então, fiquei em minha cama e aguardei com isso na minha mão até que os profissionais chegassem. Quando vieram, eu disse ‘se vão me tratar como uma maluca, eu vou agir como uma maluca’. É verdade, o que vou dizer agora é um pouco cafona, mas juro que fiz igual ao filme – exceto que nele eu usava uma navalha. Eu indiquei que, caso eles não me tirassem daquela área, realmente me cortaria. E você sabe, dr. Greenson, eu sou uma atriz e nunca me ‘marcaria’ intencionalmente. Sou muito vaidosa”.
O plano funcionou, ela foi encaminhada para outro setor mais seguro do hospital, onde foi chamada de "uma garota muito, muito doente" por um administrador.
“Ele me perguntou como eu poderia trabalhar quando estava deprimida”. Em astuta resposta, Marilyn escreveu: “Ele não pensou que talvez Greta Garbo, Charlie Chaplin e talvez Ingrid Bergman estivessem deprimidos quando trabalhavam, mas eu disse que é como dizer a um jogador como DiMaggio se ele poderia jogar quando estava deprimido. Muito bobo."
Após liberada da clínica, Marilyn estava em um deplorável estado de desgaste. A carta por ela escrita bem retrata o estado sombrio no qual a moça estava após sair do sanatório: “Ontem eu fiquei acordada a noite toda novamente. Às vezes me pergunto para que serve a noite. Quase não existe para mim - tudo parece um dia longo, horrível ”.
A atriz foi liberada do hospital por Joe DiMaggio, seu segundo marido. Entretanto, a situação se agravaria. No ano seguinte, Monroe morreu após uma overdose de medicamentos.
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