O salário declarado de um chefe de estado brasileiro chama atenção junto as regalias que são asseguradas
Em época de eleição é comum que haja preocupação com afazeres dos candidatos políticos em quais a população deve votar. Contudo, há de se compreender que, ao assumir o cargo máximo do Poder Executivo, a pessoa escolhida deverá se responsabilizar por ações diretas e importantes.
Dessa forma, existe na Constituição um artigo que prevê, assim que o eleito ocupar o cargo, uma remuneração financeira, paga com a moeda vigente do país, para o Presidente da Republica, sendo uma quantia maior do que a de deputados, senadores e vereadores espalhados pelo país.
De acordo com o Portal da Transparência, site de acesso livre onde o cidadão pode encontrar informações sobre como o dinheiro público, obtido através de repasses de tributações federais, está sendo utilizado, a pessoa que ocupa o cargo da Presidência do Brasil recebe uma remuneração básica bruta de R$ 30.934,70 mensais.
Assim como outras funções profissionais registradas no regime CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), existem descontos obrigatórios nesse valor, direcionados a contribuição ao INSS e outros fatores fiscais. Dessa maneira, o presidente não recebe limpo os R$ 30 mil, mas sim, R$ 23.453,43 por mês.
No caso do atual Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), além da remuneração de seu cargo, recebe também uma aposentadoria do exército como capitão reformado no valor de R$ 11.324,96, que após os descontos fica em R$ 8.580,77. Somando suas duas fontes de renda, podemos concluir que, hoje, Bolsonarorecebe, mensalmente, R$32.034,20.
Para o transporte do presidente, os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) estão disponíveis, tanto para viagens que compõem a agenda presidencial, quanto para viagens pessoais. Contudo, o benefício só pode ser realizado pelo presidente e integrantes de seu governo, impossibilitado de solicitar o transporte de terceiros.
A residência também deve ser deslocada para o Distrito Federal, com duas casas disponíveis para a moradia do chefe de estado, sendo o Palácio do Planalto, localizado próximo a Esplanada dos Ministérios, e também a Granja do Torto, casa de campo para ocasiões de veraneio ou de reformas no palácio principal.
Ele também tem o direito a cartões corporativos para gastar com os mais diversos tipos de despesas, desde alimentação até viagem. O item é motivo de polêmica, sendo amplamente debatido por usar o dinheiro arrecadado em impostos e taxas para o usufruto do chefe de estado.
Por fim, seus familiares diretos e o próprio presidente têm direito a um plano de saúde completo, que cobre todas as despesas hospitalares, desde internações até cuidados com patologias graves, para assegurar que o representante da nação esteja sempre salubre para conduzir as decisões do país.