O caso foi amplamente repercutido em 2020, após a chinesa rejeitar vender sua casa para o governo
Em 2020, uma mulher viralizou nos noticiários internacionais, após se recusar a vender sua casa para o governo da China. Conhecida pelo sobrenome Liang, a proprietária do imóvel não teria aceitado as ofertas das autoridades chinesas de trocar seu lar por outra casa próxima a um necrotério.
Na época, o tabloide britânico The Sun revelou que a propriedade possui 40 m² e está situada entre duas pistas da ponte Haizhuyong, localizada na província de Guangdong, ao sul da China.
Localizado no meio de uma ligação de tráfego de quatro pistas, o imóvel de um andar pertence à proprietária Liang, que na época, disse à imprensa não ter aceitado as ofertas do governo.
A real estate holdout stubbornly stands in between the Haizhuyong bridge in S China's Guangzhou that just opened to traffic on August 3, drawing a large crowd. The owner's decision to stand her ground caused a heated discussion online. pic.twitter.com/Q2UdMi7hFJ
— People's Daily, China (@PDChina) August 7, 2020
A chinesa alegou, ainda, que as autoridades teriam lhe oferecido uma casa ao lado de um necrotério, fato que não teria lhe agradado em nada.
"Você acha que este ambiente é ruim, mas eu sinto que é tranquilo, libertador, agradável e confortável", disse ela.
Conforme a publicação da Band, de 2020, a proprietária chinesa teria afirmado estar contente com a sua decisão e sabia que teria que lidar com as consequências de suas ações.
Na época, o governo chinês comunicou à imprensa que teria oferecido outras possibilidades de imóveis para a mulher, mas Liang teria rejeitado todas as propostas feitas.
De acordo com a Band, as autoridades disseram, ainda, que das 47 famílias que moravam na região, somente Liang teria recusado as ofertas do governo.
Segundo o portal de notícias ND Mais, mesmo após uma briga jurídica, a mulher continuou vivendo no meio do viaduto, localizado na província de Guangdong, ao sul da China.