Desaparecidas no fim dos anos 80 ,no mesmo bairro tradicionalmente afro-americano, os casos permanecem sem solução até os dias atuais
O segundo volume da aclamada série Mistérios sem Solução, da Netflix, já chegou fazendo sucesso. Mais do que apenas entreter seus espectadores, porém, a produção é uma fonte de esperança para as famílias que precisam encarar os crimes nunca resolvidos que são expostos, uma vez que os holofotes podem causar reaberturas nas investigações, e até novas evidências.
Com o novo volume, o episódio 6 é um dos mais chocantes. A série mostra tristes casos de criancinhas desaparecidas no fim dos anos 80 no mesmo bairro tradicionalmente afro-americano de Nova York, nos Estados Unidos, tendo as duas primeiras inclusive sumido em circunstâncias estranhamente similares.
Christopher
Era maio de 1989 quando ocorreu o primeiro desaparecimento. Naquele dia, Allison Dansby decidiu levar seu filhinho de dois anos para uma área verde local, o Parque Martin Luther King Jr Towers.
Felizmente, ela estava junto com sua mãe, então quando cansou de ficar olhando o pequeno Christopher brincar, foi dar uma olhadinha nas lojas próximas, com o filho ficando aos cuidados da avó.
Todavia, o que era para ser apenas uma tarde comum em família se tornou uma história de terror para Allison quando ela voltou e descobriu que o menino não estava em lugar nenhum, e a avó o procurava desesperada. Segundo a senhora, ele tinha ido brincar com uma menina e um menino, e então os três desapareceram.
A única pista que os policiais foram capazes de encontrar foi uma testemunha que afirmou ter visto Christopher andando com um homem. O possível sequestrador seria negro, na casa dos vinte anos e com cerca de um metro e oitenta de altura. Porém, nem esse homem nem a criança jamais foram encontrados. Mas o episódio fica ainda mais misterioso diante de outros relatos.
Shane
Shane, de um ano de idade, seja por coincidência ou não, morava no mesmo prédio que Christopher, e desapareceu apenas três meses depois. As coisas ficam apenas mais parecidas quando se leva em conta que sua mãe, Rosa Glover, havia levado o menino para brincar no mesmo parque, o Martin Luther King Jr Towers, quando o incidente ocorreu.
Ela ficou olhando de um banco o filho brincar com duas crianças mais velhas, uma menina e um menino. Todavia, em determinado momento, um homem desconhecido sentou ao seu lado e começou a falar sobre como ‘coisas terríveis’ podiam acontecer com crianças em momentos que os pais não prestam tanta atenção.
De forma bizarra, a conversa com o homem acabou justamente distraindo Rosa por tempo suficiente para, quando ela olhasse novamente o ponto onde esperava ver Shane, não haver nem sinal do seu filho. As outras duas crianças, contudo, ainda estavam lá - só não foram de muita ajuda, não sabendo dizer para onde o pequeno tinha ido.
O homem que parecia ter 'previsto' o futuro da mãe horrorizada foi posteriormente interrogado por oficiais, mas se concluiu que ele não estivera envolvido com o sumiço da criança. Todavia, os casos ficariam ainda piores.
André
O terceiro caso descrito no episódio de Mistérios sem Solução é o de Monique Rivera e seu bebê de apenas um mês de vida. Embora também tenha ocorrido no Harlem no mesmo período, ele possui características diferentes dos outros dois.
A mãe de primeira viagem havia recentemente feito amizade com duas moças, com quem tinha ido comprar roupas - elas, no caso, pagaram para Monique. No que seria apenas a segunda vez que a mulher encontrava as duas, elas pediram muito para conhecerem o filhinho dela, André.
Rivera acabou cedendo e levando seu filho junto nesse próximo encontro, porém o que se seguiu é que ela foi brutalmente espancada até a morte, com seu cadáver sendo encontrado apenas no dia seguinte. A mãe, todavia, foi encontrada sozinha: o paradeiro de seu bebê André permanece um enigma até hoje.
Teorias
O que a série da Netflix apresenta como uma possível explicação para esses eventos tristes seria a atuação de um grupo criminoso no bairro, que raptaria crianças para vendê-las em uma rede de adoção do mercado negro.
Essa explicação também faria maior sentido para o desaparecimento de Christopher e de Shane, que sumiram no mesmo parque, após serem vistos brincando com uma menina e um menino, coincidências que parecem revelar um padrão de sequestro.
Já no caso de Monique e seu bebê, uma especulação é que ela teria conhecido suas possíveis assassinas no ensino médio, pelo fato da brutalidade do crime sugerir uma motivação pessoal por trás.
Os cartões usados pelas duas para comprar roupas para a mãe de primeira viagem também aconteciam de ser fraudados, o que pode ser interpretado como uma tendência a envolvimento em atividades ilícitas por parte delas. Já o desaparecimento de André pode ter sido ‘apenas’ um efeito colateral do assassinato de sua mãe.
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