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Matérias / Crimes

Harvey Glatman, o serial killer que aterrorizou modelos de Hollywood

Realizando violações e assassinatos com modelos, o estadunidense colecionava cordas e cintas

Wallacy Ferrari Publicado em 20/06/2020, às 10h00

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Foto tirada no momento de sua captura pela polícia de Los Angeles - Wikimedia Commons
Foto tirada no momento de sua captura pela polícia de Los Angeles - Wikimedia Commons

Nascido em Nova York em 1927, Harvey Murray Glatman era filho de judeus, mas não conseguia se adaptar aos preceitos religiosos impostos pela família. Do contrário, não apenas exibia um comportamento extremamente agressivo e recluso, como já manifestava tendências sexuais ligadas ao sadomasoquismo, ainda na infância.

A maior surpresa foi aos 12 anos, quando seus familiares observaram uma marca vermelha e inchada em seu pescoço, semelhante a um enforcamento. O garoto acabou revelando que, por diversas vezes, quando tomada banho, passou uma corda no ralo do banheiro e cruzou a mesma no pescoço, induzindo a asfixia autoerótica.

Em sua vida adulta, desenvolveu habilidades sociais para tentar se adaptar de maneira gradativa, mas sua fixação pelas cordas o levou a cadeia ainda durante o ensino médio, quando amarrou um estudante e a molestou. Nos anos seguintes, passou a ser preso diversas vezes, cumprindo pequenos períodos na prisão. Porém, em 1957, o homem decidiu recomeçar sua vida em Los Angeles, aos 29 anos de idade.

Prazer, Johnny Glinn

Aproveitando do polo artístico californiano, o rapaz contou com a influência local para apimentar ainda mais seus atos mais obscuros. Usando o nome fictício de ‘Johnny Glinn’, colocou um anúncio no jornal local e passeou por diversas agências de modelos procurando mulheres esbeltas para uma “sessão fotográfica”.

Judy Ann Dull em retrato fotográfico, tirado semanas antes de sua raptura / Crédito: Wikimedia Commons

A primeira a ser atraída foi Judy Ann Dull, de 19 anos. Para o ensaio, a jovem foi buscada pessoalmente em casa com uma proposta de US$ 50 para a realização das fotos. Sem nenhuma desconfiança, foi atraída ao apartamento do rapaz e, em seguida, rendida com uma arma de fogo.

Amordaçada e gradativamente despida, o homem a estuprou repetidamente e tirou dezenas de fotografias. Após os atos, ainda a levou para o deserto de Mojave e a asfixiou até a morte. O mesmo processo foi feito de maneira idêntica com Ruth Mercado, outra modelo, com 24 anos na época.

O azar maior foi de Shirley Ann Bridgeford, também com 24 anos, que fez o contato com Harvey pelo anúncio publicado no jornal. Ao convidar a jovem para uma danceteria, a rendeu no apartamento e também acumulou centenas de fotos da violência sexual, porém, não a enterrou no deserto, deixando seu corpo a ser decomposto naturalmente e comido por animais da região, sem retiras as mordaças.

A vítima que conseguiu escapar

Lorraine Vigil, de 28 anos, conseguiu ser mais ágil quando atraída pelo suporto fotógrafo. Ao ser levada de carro para o deserto, Harvey tentou render a moça com uma arma, porém, a mesma começou uma luta corporal ao domar o cano do revólver. Após um disparo em falso que atingiu a coxa de Vigil de raspão, a jovem mordeu sua mão antes de retomar o gatilho e conseguiu pegar a arma.

Em entrevista para um jornal local, Vigil relata como desarmou Harvey / Crédito: Divulgação

Rendido, o homem foi preso e demonstrou tranquilidade ao admitir os três assassinatos anteriores. Além disso, levou a caixa onde guardava as centenas de fotos de suas vítimas nuas e amarradas por todo o corpo. Parte das fotos, divulgadas pela polícia, mostram os últimos momentos de vida das mulheres violentadas.

Após confessar, implorou para que a sentença de duas acusações de assassinato fosse julgada contra sua inocência, fazendo questão de cumprir a pena de morte. Com a execução aprovada pelo Estado, Harvey faleceu na câmara de gás da Prisão Estadual de San Quentin aos 31 anos, em 18 de setembro de 1959.


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