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Matérias / Estados Unidos

Entenda o caso do esquilo tirado de homem e sacrificado nos Estados Unidos

Nas redes sociais, chama atenção o caso de um esquilo sacrificado após ter sido separado de homem que o resgatou; entenda

por Thiago Lincolins
[email protected]

Publicado em 05/11/2024, às 12h00

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Imagens do esquilo que chama atenção nas redes sociais - Arquivo Pessoal
Imagens do esquilo que chama atenção nas redes sociais - Arquivo Pessoal

Mark Longo expressou sua indignação com a decisão do estado de apreender e sacrificar um esquilo que ele havia resgatado e transformado em uma celebridade nas redes sociais.

Longo, responsável pelo cuidado do animal, declarou que não deixará a ação do estado "passar despercebida" e prometeu tomar medidas em resposta, repercutiu a ABC News.

Em entrevista, Longo não detalhou quais seriam seus próximos passos, mas afirmou que as autoridades ouviriam dele sobre o destino de Peanut, o esquilo, e Fred, um guaxinim também confiscado e sacrificado.

Os animais

Peanut foi acolhido por Longo há sete anos, após a mãe do esquilo ser atropelada em Nova York. Desde então, o animal conquistou milhares de seguidores nas redes sociais, encantando-os com suas performances usando pequenos chapéus e degustando waffles, por exemplo.

Quanto ao guaxinim Fred, Longo explicou que foi deixado à sua porta alguns meses atrás; após ajudá-lo a se recuperar de ferimentos, planejava soltá-lo na natureza com sua esposa.

Esquilo
Longo ao lado do esquilo - Arquivo pessoal

Confisco

Os animais foram confiscados na última quarta-feira, 30, pela equipe do Departamento de Conservação Ambiental (DEC) do estado, de sua casa em Pine City, próximo à fronteira com a Pensilvânia. O DEC informou que agiu após receber denúncias sobre a posse ilegal e potencialmente insegura de animais.

A legislação estadual exige licença para a posse de animais selvagens. Assim, o DEC e o Departamento de Saúde do Condado de Chemung explicaram que tanto o esquilo quanto o guaxinim foram sacrificados para testes de raiva, após Peanut morder uma pessoa envolvida na investigação.

Mark, entretanto, contestou essa versão, afirmando não ter presenciado nenhuma mordida durante a operação descrita por ele como excessiva. Ele ainda relatou não ter sido contatado pelas autoridades desde então.

"Sinceramente, isso ainda parece meio surreal, que o estado em que vivo realmente me escolheu como alvo e levou dois dos animais mais amados deste planeta, nem mesmo os colocou em quarentena. Eles os tiraram da minha casa e simplesmente os mataram", afirmou ele ao veículo internacional.