Em entrevista à AH, Eduardo Bueno fala sobre a 2ª temporada de 'B de Brasil', que abordará os 200 anos da Constituição do Brasil
'Na próxima segunda-feira, 11, estreia no History a segunda temporada de 'B de Brasil', apresentado pelo jornalista e escritor Eduardo Bueno. Os episódios vão ao ar todas às segundas por volta das 23 horas.
Após o primeiro ano do programa se debruçar sobre a independência brasileira, agora 'B de Brasil' resgata os 200 anos de Constituição no Brasil para fazer uma viagem pelo século 19 e pelo segundo Império.
Eu tô muito feliz com essa segunda temporada. A gente conseguiu dar um salto quântico de qualidade, porque conseguimos aliar entretenimento, edição com conteúdo firme e forte, sem ser aquelas malas militantes", aponta Bueno em entrevista exclusiva à equipe do Aventuras.
Com seu bom humor característico, Eduardo conta a história da liberdade de imprensa e da proteção ao meio ambiente, entre outros temas relevantes. Os episódios de 'B de Brasil' se dividem entre cenas ficcionais (com figuras históricas interpretadas por atores, que interagem com Bueno) e entrevistas com especialistas.
Depois da Proclamação da República, em setembro de 1822, o Brasil ingressou num período repleto de guerras, turbulências e inquietações políticas que culminou no surgimento de sua primeira Constituição. "O que é a constituição? É o que constitui, é a alma de uma nação", aponta Bueno.
Mas o que chama a atenção no episódio, destaca o apresentador, é o fato de que nossa primeira Carta Magna não ter sido promulgada, mas sim outorgada por Dom Pedro I. O documento perdurou por quase 70 anos — sendo a mais duradoura da história do país.
"A primeira Constituição brasileira não foi promulgada, como em qualquer país civilizado. Ela foi outorgada. Promulgada é quando uma assembleia constituinte se reúne, faz um plano, um projeto de nação, apresenta ele para a nação, e conjuntamente a nação diz: 'sim, é esse o nosso modelo, é esse o caminho que queremos seguir'", aponta.
A do Brasil, no meio de uma discussão, como acontece hoje, chegou Dom Pedro e disse: 'Chega!'. Ele destituiu a constituinte e invés de promulgar, outorgou. O que é outorgar? É enfiar goela abaixo. Ou seja, o Brasil independente já nasce sob o signo do arbítrio", contextualiza.
+ Confira abaixo a entrevista completa de Eduardo Bueno ao Aventuras na História!