Eleições presidenciais dos Estados Unidos ocorrem nessa semana, e país tem astronautas em atividade na Estação Espacial Internacional
Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/11/2024, às 19h30
Os astronautas Butch Wilmore, Suni Williams e Don Pettit publicaram uma mensagem no Instagram incentivando os americanos a votarem nas eleições dos EUA, que ocorrem nesta terça-feira, 5. Mas será que eles mesmos podem votar direto do espaço?
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A resposta é sim! Assim como qualquer cidadão americano que está longe de casa, os astronautas podem votar remotamente solicitando uma cédula de votação ausente. Nesse caso, o processo ocorre via Near Space Network, uma rede da NASA que conecta a estação espacial aos serviços de comunicação na Terra.
Após preencherem a cédula eletrônica, o voto é enviado para a instalação de testes White Sands, no Novo México. De lá, o documento é transmitido ao Centro de Controle de Missão da NASA em Houston, Texas.
Em seguida, a cédula eletrônica vai para o condado responsável pela apuração. A NASA esclarece que, para garantir a segurança e a privacidade do voto, o documento é criptografado e acessível apenas ao astronauta e aos oficiais eleitorais.
Além de Wilmore, Williams e Pettit, o post inclui o astronauta Nick Hague, com a mensagem: "Não importa se você está sentado, em pé ou flutuando - o que importa é que você vote!"
Neste ano, a disputa pela presidência dos EUA ocorre entre a democrataKamala Harris e o republicanoDonald Trump. As urnas fecham na noite desta terça-feira, mas o resultado só deve ser confirmado a partir de quarta, 6 de novembro. A apuração, todavia, pode se estender por dias.
Nos EUA, é permitido que a contagem de votos comece em alguns condados enquanto as urnas permanecem abertas em outras localidades. Um exemplo é a pequena cidade de Dixville Notch, em New Hampshire, que já divulgou seus votos antes mesmo de estados como o Alasca abrirem suas urnas.
O horário de fechamento das urnas varia conforme o estado e segue o fuso horário do leste dos EUA (EST). No horário de Brasília, estamos duas horas à frente.
Nos EUA, a eleição presidencial é indireta, com o presidente sendo eleito pelo sistema de delegados. Em 2016, Donald Trump foi eleito com 306 delegados, mesmo tendo recebido quase três milhões de votos a menos que Hillary Clinton.
