Disponível no Prime Video, novo filme sobre os tétricos crimes do serial killer Maníaco do Parque chama atenção após a estreia
Com Silvero Pereira no papel principal, o filme 'Maníaco do Parque' foi um dos principais lançamentos do ano para fãs de true crime. Disponível para assinantes da plataforma de streaming Prime Video, o filme mistura fato e ficção ao resgatar os verdadeiros assassinatos do motoboy Francisco de Assiss.
O longa-metragem oferece uma nova perspectiva sobre um dos casos criminais mais chocantes do Brasil. Dirigido por Maurício Eça, a obra opta por não centralizar sua narrativa no infame serial killer Francisco de Assis Pereira.
Em vez disso, desloca o foco para uma jornalista fictícia, Helena Pellegrino, interpretada por Giovanna Grigio, que se dedica a desvendar os crimes hediondos cometidos pelo assassino.
O filme incorpora elementos fictícios para enriquecer sua narrativa, introduzindo personagens como Helena e sua irmã psicóloga Martha (vivida por Mel Lisboa), que não têm contrapartes reais.
Essa abordagem visa explorar as implicações mais amplas dos eventos históricos, trazendo à tona questões sociais através das experiências das protagonistas femininas.
Com a estreia, muitos passaram a questionar se o Francisco da vida real real teria recebido pagamento pelo filme.
O site Aventuras na História entrou em contato com a assessoria de imprensa da plataforma de streaming Prime Video, que comunicou que o serial killer não teve envolvimento com o longa-metragem.
Francisco de Assis não recebeu dinheiro pelo filme ou pela série documental", explicou a assessoria.
Além disso, vale destacar que o ator Silvero Pereira não conheceu ou teve contato com Francisco de Assis durante a preparação para o papel.
"A gente está fazendo um filme que é baseado na história do Francisco, mas o filme também é ficção", disse ele em entrevista à CNN. "Eu não tenho todas as ações, tudo o que ele fazia durante o dia. Eu tenho o meu percentual de criação nisso".
Francisco de Assis Pereira, apelidado de "Maníaco do Parque", chocou a sociedade brasileira no final dos anos 1990 com o assassinato de 11 mulheres no Parque do Estado, em São Paulo.
Ele foi preso em 1998 e condenado a uma pena de 285 anos de prisão. No entanto, devido às limitações legais brasileiras da época, sua detenção não pode exceder 30 anos, permitindo a possibilidade de liberdade até 2028.
A série documental "Maníaco do Parque: A História Não Contada", escrita e dirigida por Thaís Nunes, chega ao catálogo da plataforma nesta sexta-feira, 1º.