Após ser apreendido pelo Departamento de Conservação Ambiental (DEC) de Nova York, o esquilo Peanut foi sacrificado; entenda o motivo!
Peanut, um esquilo com mais de 572 mil seguidores nas redes sociais, foi sacrificado na última sexta-feira, 1º de novembro, após ser apreendido pelo Departamento de Conservação Ambiental (DEC) de Nova York, nos Estados Unidos.
O caso ocorreu depois que vizinhos denunciaram seu tutor, Mark Longo, por manter animais selvagens ilegalmente em casa, o que representaria riscos à saúde pública.
Durante a operação, realizada na residência de Longo, em Pine City, agentes do DEC apreenderam Peanut e um guaxinim chamado Fred. Segundo relatos, um dos agentes foi mordido pelo esquilo, o que, de acordo com a CBS New York, justificou a eutanásia dos dois animais para "testes sanitários".
A morte de Peanut gerou forte reação nas redes sociais. Indignados, os seguidores do esquilo iniciaram uma campanha online, e até o momento, cerca de 55 mil pessoas assinaram um abaixo-assinado no Change.org pedindo "justiça para Peanut".
Em suas redes sociais, Longo também manifestou sua revolta, criticando a abordagem das autoridades e descrevendo o episódio como uma "violação desnecessária" da tranquilidade familiar. "Peanut era mais do que um animal de estimação; ele era parte da nossa família. Eu nunca pensei que perderia ele desta forma", disse.
Nos Estados Unidos, a posse de animais silvestres como pets é estritamente regulamentada e frequentemente proibida. As normas variam entre os estados, e em Nova York, manter animais selvagens (como esquilos) sem uma licença especial é ilegal, segundo a NBC News.
Em nota, o DEC reforçou que possuir animais selvagens sem a devida autorização é proibido para proteger tanto a saúde pública quanto o bem-estar dos próprios animais.
Para quem deseja cuidar de animais silvestres, é obrigatório obter uma licença de reabilitação da vida selvagem, que exige treinamento e experiência prática em centros especializados. Sem essa licença, a manutenção de animais selvagens em casa é vetada.
Essa regulamentação cobre várias espécies, incluindo esquilos e guaxinins, que podem representar riscos à saúde pública ou serem inadequados para o convívio em áreas urbanas.