Conheça a Bathynomus raksasa, uma das maiores espécies de isópodes gigantes
Uma equipe de cientistas indonésios anunciou, no mês de julho do ano passado, a descoberta de um curioso animal, que ficou conhecido como a "barata gigante" do mar.
Muito parecido com os indesejados insetos que vemos no ambiente terrestre, a nova espécie, chamada Bathynomus raksasa, é um tipo de isópode gigante que vive em águas profundas.
O crustáceo que, quando adulto, mede em média 33 cm de comprimento, foi encontrado no Estreito de Sunda, que fica entre as ilhas de Java e Sumatra.
Ele também foi localizado no Oceano Índico, em profundidades de 957 m e 1.259 m abaixo do nível do mar, conforme informou a BBC.
"Seu tamanho é realmente muito grande e ocupa a segunda maior posição no gênero Bathynomus", declarou a pesquisadora Conni Margaretha Sidabalok, do Instituto de Ciências da Indonésia (LIPI). Segundo a fonte, a maior de todas as sete espécies conhecidas de isópodes supergigantes pode chegar a 50 centímetros.
Para o chefe de zoologia do mesmo instituto, Cahyo Rahmadi, descoberta indica que "grande potencial de biodiversidade da Indonésia ainda não foi revelado".
A pesquisa foi feita a partir de uma colaboração entre o LIPI, a Universidade Nacional de Cingapura e o Museu de História Natural Lee Kong Chian.
De acordo com os pesquisadores, o Bathynomus possui antenas longas e olhos grandes, importantíssimos para sua locomoção em um habitat escuro, e se alimentam de animais mortos.
O metabolismo desse crustáceo é bastante lento e há relatos de que um espécime do gênero teria sido mantido em cativeiro por cinco anos sem comer, no Japão.
Entre os animais encontrados durante as expedições, estavam um macho e uma fêmea, que mediam 36,3 cm e 29,8 cm, respectivamente.
Segundo o Museu de História Natural de Londres, diferentes teorias explicam o tamanho dos isópodes do mar.
Uma delas afirma que os animais que vivem nas profundezas do oceano precisam carregar mais oxigênio, o que resulta em corpos maiores, com pernas mais compridas.
Outra indica que, como não há muitos predadores no local, o animal pode se desenvolver com segurança.
O Bathynomus tem bem menos carne do que os caranguejos, por exemplo, o que o torna menos procurado por predadores.
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