O homicídio da jovem Mandy Stavik acabou sendo desvendado a partir de um fato singular
Em uma tarde ensolarada de 1989, a jovem Mandy Stavik resolveu sair para correr com sua cachorra, próximo à casa onde morava em Washington, Estados Unidos. Era novembro, e o dia de Ação de Graças acabara de passar.
Mas o que era para ser um passeio rápido se tornou uma tragédia: a garota de 18 anos nunca mais voltou para casa, sendo encontrada morta no rio Nooksack, dois dias depois.
Sinais brutais
Policiais identificaram sinais de violência e vestígios de sêmen em seu corpo. DNA foi colhido, e a busca pelo assassino teve início. Entretanto, mesmo com ajuda da população do condado de Whatcom, onde Mandy morava, o caso só foi desvendado quase 30 anos depois — e com o auxílio de objetos inusitados.
Como afirmou o xerife Bill Elfo em 2017, um morador do condado havia informado à polícia que Timothy Bass poderia ter "algum envolvimento" no crime. Funcionário da rede de padarias Franz Bakery, Bass já estava sob suspeita desde 2013, entretanto não existiam provas suficientes para obrigá-lo a fornecer amostras de DNA.
Foi aí que Kim Wagner, colega de trabalho de Bass, se ofereceu para ajudar no caso. "Senti uma obrigação moral humana básica de ajudar (...) Esperaria que alguém fizesse o mesmo por mim se tivesse sido a minha filha", afirmou ela em documentos judiciais posteriormente. Em agosto de 2017, Wagner entregou às autoridades uma garrafa d'água e uma lata de Coca-Cola usados pelo suspeito.
Procedendo com a análise laboratorial, a polícia conseguiu provas de que o DNA de Bass correspondia ao que estava no corpo de Mandy, em 1989. Jeff Parks, do gabinete do Xerife, comunicou que “os homens e mulheres do gabinete do Xerife do condado de Whatcom aguardam ansiosamente o julgamento de Timothy Bass e justiça para Mandy e sua família. Eles fizeram todos os esforços possíveis para resolver este crime terrível”.
Segundo as investigações, logo após matar a garota, Bass teria se casado e mudado de cidade, vivendo livremente com sua família. Em 12 de dezembro de 2017, ele foi preso por estupro e assassinato em primeiro grau, sendo condenado a quase 30 anos de prisão em um julgamento que durou três semanas.
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