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Matérias / Animais

Confira 5 vezes em que animais do passado foram encontrados congelados

A comunidade paleontológica já ficou eufórica diversas vezes com animais antigos descobertos congelados; confira alguns casos!

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 27/10/2024, às 11h00 - Atualizado às 12h05

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Alguns exemplos de animais antigos encontrados congelados - Divulgação/Love Dalen / Divulgação/Governo de Yukon
Alguns exemplos de animais antigos encontrados congelados - Divulgação/Love Dalen / Divulgação/Governo de Yukon

Durante investigações paleontológicas em diferentes áreas do globo, não é raro que sejam identificados fósseis e restos mortais de animais que viveram no passado.

Locais como o norte do Canadá, da Rússia ou na Antártida, possibilitam descobertas fascinantes no permafrost — camada de solo permanentemente congelada — de animais do passado em surpreendente estado de conservação, resultado direto do gelo.

Confira a seguir 5 casso em que animais do passado foram encontrados congelados:

1. Bebê rinoceronte-lanoso

O filhote de rinoceronte Sasha / Crédito: Divulgação/Academia de Ciências de Yakutian

Apelidado de Sasha, um bebê rinoceronte-lanoso (Coelodonta antiquitatis) foi encontrado em 2015 numa margem de rio congelada na Sibéria. Este é considerado o primeiro filhote da espécie já encontrado no mundo.

Até hoje, segundo o Live Science, os pesquisadores ainda não puderam afirmar com certeza se o filhote em questão é um macho ou uma fêmea, mas o que se conclui, a partir do tamanho de seu chifre, é que o animal já havia parado de mamar quando morreu.


2. Filhote de leão das cavernas

Fotografia registra o leão-das-cavernas encontrado na Sibéria / Crédito: Divulgação/Love Dalén/Universidade de Estocolmo

No leste da Sibéria, em 2017, cientistas desenterraram um exemplar de um filhote de leão-das-cavernas (Panthera spalaea). O animal foi chamado de Esparta pelos pesquisadores, que constataram que ele morreu provavelmente de maneira repentina, num possível deslizamento de terra.

Desde a época da descoberta, os pesquisadores enfatizam o quanto a criatura foi bem preservada com o tempo. Após uma análise de radiocarbono do filhote, foi apontado que ele morreu há aproximadamente 28 mil anos.


3. Filhotes de mamute

Lyuba, a bebê de mamute-lanoso / Crédito: Getty Images

Em 2007, exploradores desenterraram, em áreas diferentes da Sibéria, dois filhotes de mamute-lanoso, ambos datados de cerca de 40 mil anos atrás, apelidados de Lyuba e Khroma.

Foi apontado após tomografias computadorizadas que os animais morreram engasgados com lama, após caírem na água.

Um detalhe surpreendente sobre a descoberta é que, quando encontrados, ambos os filhotes pareciam relativamente rechonchudos e saudáveis, antes de morrerem. Inclusive, um deles ainda tinha leite materno não digerido em seu estômago.


4. Esquilo 

Fotografia do antigo esquilo como quando foi descoberto / Crédito: Reprodução/Facebook/Yukon Beringia Interpretive Centre

Em 2018, no território de Yukon, no Canadá, foi encontrada uma curiosa bola de pelo, garras e membros irreconhecíveis, o que intrigou pesquisadores. Porém, após exames de raios-x, foi descoberto que aquilo era, na verdade, um esquilo que, há 30 mil anos, havia ficado naquela posição para hibernar.

O animal, conforme repercute o Live Science, é um exemplar surpreendentemente bem-preservado de um esquilo terrestre do Ártico (Urocitellus parryii). Vale mencionar que a espécie vive até hoje, e se encontra, justamente, na mesma região em que o espécime mumificado foi achado, no Canadá.


5. Filhote de lobo

Lobo-cinzendo filhote descoberto no Canadá em 2016 / Crédito: Divulgação/Governo de Yukon

Também no Canadá, em 2016 um grupo de mineradores de ouro descobriu, enquanto escavava o permafrost em Yukon, um espécime de filhote de lobo cinzento (Canis lupus) preservado no solo. Após análises, foi descoberto que o animal se tratava de uma fêmea, que tinha apenas 7 semanas de vida quando morreu.

"Ela é o espécime de lobo mais completo já encontrado da era glacial", disse Julie Meachen, professora associada de Anatomia na Universidade Des Moines em Iowa e autora principal do estudo ao Live Science.

Os pesquisadores sugeriram que ela morreu após sua toca ter desabado, o que não só matou aquele filhote como ainda ajudou na preservação do corpo.

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