Contação de história, Clube da Horta e oficina performática estão entre as atividades presenciais e virtuais promovidas pelo equipamento cultural
O mês de janeiro terá dois focos principais no Museu do Amanhã: a nova exposição temporária “Fruturos — Tempos Amazônicos” e o Dia da Baía de Guanabara, estabelecido no dia 18. A partir destes temas, diversas atividades serão promovidas para que o público possa ser estimulado a refletir.
Na sexta-feira (18), às 10h30, em referência ao Dia da Baía de Guanabara, a equipe de educação do Museu trará uma discussão sobre a origem da água e sua importância para a vida no planeta, a partir de uma contação de histórias baseada na obra “Livros das Águas: Índios do Xingu”, da editora Instituto Socioambiental.
Para quem deseja aprender mais sobre a Baía de Guanabara e sobre a Amazônia de uma só vez, o Amanhã de Histórias, que acontecerá no dia 22 de janeiro, das 15h30 às 17h, trará a conexão entre os dois temas. Uma contação de histórias no Belvedere, conduzida por Carlos Tukano, liderança indígena de sua etnia, que abordará o mito da Cobra Canoa. De acordo com os povos indígenas Desana e Tukano, a Cobra Canoa é um grande ser mítico/embarcação que carrega artefatos transformados em humanos, para relatar a concepção da vida da humanidade. Esta viagem começa no Lago do Leite, localizado no que se conhece hoje como Baía de Guanabara, e atravessa o litoral brasileiro até adentrar o terreno pelo Rio Negro.
Em 28 de janeiro, às 11h, educadores apresentarão a nova exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos” no perfil do Museu do Amanhã no Tiktok. Para aqueles que buscam por atividades presenciais relacionadas à mostra, é possível realizar a visita mediada. Outras opções na programação são o Clube da Horta e a oficina performática.
As televisitas, as visitas cognitivas sensoriais e o Clube da Leitura também integram a programação do mês.
Serviço
De terça a sexta-feira, todas as semanas de janeiro, no Google Meet
10h30 às 12h
As televisitas são virtuais e fazem parte do Programa de Educação do Museu do Amanhã, sendo uma nova modalidade de mediação. Esta categoria proporciona o diálogo junto às narrativas das exposições do Museu com o objetivo de estabelecer um processo de troca e vivência experimental dos eixos curatoriais, de modo inteiramente virtual, a partir da mediação. Nesta modalidade, os educadores, diretamente do Museu, apresentam a exposição para grupos conectados via sala de conferência on-line. Em janeiro, as televisitas vão ocorrer de terça a sexta, às 10h30 -- com duração de 1h30 --, por meio da plataforma Google Meet em português ou libras. Além disso, o público poderá escolher vivenciar virtualmente a exposição principal ou a nova exposição temporária, “Fruturos: tempos Amazônicos”. Os grupos interessados -- de até 100 pessoas -- devem realizar agendamento previamente em nosso site, através do formulário disponível na aba do Educativo.
De terça a sexta-feira, todas as semanas de janeiro
11h às 12h
Trilhar os Amanhãs é destinado ao público espontâneo do Museu, realizado de forma presencial, a partir da mediação de educadores. O objetivo é apresentar e aproximar a narrativa curatorial das exposições a grupos de visitantes. Em janeiro, o Trilhar será oferecido de terça a sábado, às 11h, e poderá ter como percurso a exposição principal ou a nova exposição temporária, “Fruturos -Tempos Amazônicos”. Atividade sujeita a lotação máxima de 15 pessoas.
De terça a sexta-feira, todas as semanas de janeiro (exceto dias 4 e 5), presencial
Das 10h às 12h e das 14h às 16h
As visitas mediadas fazem parte do Programa de Educação do Museu do Amanhã e são realizadas de terça a sexta presencialmente, com o objetivo de trabalhar as narrativas curatoriais do Museu através da mediação de nossos educadores. Em janeiro, os grupos agendados poderão escolher entre visitar a exposição principal ou a nova exposição temporária “Fruturos - Tempos Amazônicos”. Os interessados deverão realizar previamente o agendamento pelo site para grupos de até 30 pessoas.
07, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de janeiro, presencial
9h às 10h30
O Museu do Amanhã recebe, em horário exclusivo, pessoas com deficiência intelectual, pessoas com transtorno do espectro autista e outros transtornos do neurodesenvolvimento e seus acompanhantes, conforme orienta a Lei Municipal 6278/2017. Os espaços ganham sonoridades adaptadas e objetos sensoriais relacionados aos conteúdos da exposição principal. O agendamento desta modalidade de visita deve ser realizado previamente, mediante preenchimento do formulário no site do Museu. Para a atividade, é solicitada a chegada antecipada em 15 minutos.
8 de janeiro, presencial
11h às 12h
No workshop performático de vitórias régias, o participante aprende a fazer a flor amazônica em técnicas de dobradura a partir do mote da lenda sobre a sua criação. Ao fim, o público segue em cortejo para entregar suas vitórias régias aos espelhos d’água do Museu do Amanhã, colaborando para uma instalação artística que parte de reflexões sobre a vida.
Clube da Horta - Retomada terra indígena
15 de janeiro, presencial
15h às 16h30
Neste mês, a Horta do Amanhã será retomada para um estudo liderado pela educadora indígena Niara do Sol e o contador e caçador de histórias Dauá Puri sobre as espécies que brotaram na terra do Museu do Amanhã.
15 de janeiro, no Zoom
das 10h às 12h
O livro Kentukis, de Samanta Schwebin, será tema do Clube de Leitura do Museu do Amanhã. O que aconteceria se fosse permitido às pessoas entrar na casa de desconhecidos e circular livremente por meio de um dispositivo tão adorável quanto um robô de pelúcia? Do que somos capazes quando guiados pelas regras incertas de um novo contrato social e sob a garantia do anonimato? Neste romance original e divertido, mas também aterrador, Samanta Schweblin, uma das principais vozes da literatura argentina atual, explora o lado inquietante da tecnologia e constrói um poderoso retrato da vida moderna. Solidão, afeto e generosidade, mas também oportunismo, infâmia e perversão, são alguns dos sentimentos que, atravessados pela virtualidade e pela paradoxal fragilidade da comunicação contemporânea, compõem este romance demasiado humano, verdadeira anatomia moral de nossos dias.
18 de janeiro, presencial
10h30 às 12h
No Dia da Baía de Guanabara, o Museu do Amanhã traz uma discussão sobre a origem da água e sua importância para a vida no planeta a partir de uma contação de histórias baseada na obra “Livro das Águas - Índios do Xingu”, da editora Socioambiental. O encontro, destinado preferencialmente para crianças acompanhadas de seus responsáveis, conduzirá o público para o tempo de seus ancestrais através de sons, palavras e ações para valorizar um dos principais elementos da vida: a água. Após a contação de histórias, todos os participantes serão convidados a conhecer a exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos”, onde terão a oportunidade de relacionar o aprendizado adquirido com os desafios da Amazônia.
22 de janeiro, presencial
15h30 às 17h
Para quem deseja aprender mais sobre a Baía de Guanabara e também sobre a Amazônia de uma só vez, uma contação de histórias que acontecerá no dia 22 de janeiro, das 15h30 às 17h, trará a conexão entre os dois temas. As mitologias Desana e Tukano (Amazonas) narram a viagem da Cobra Canoa, um grande ser mítico. Uma embarcação viva que carrega artefatos transformados em humanos, para relatar a concepção da vida da Humanidade. Esta viagem começa no Lago do Leite, hoje conhecido como Baía de Guanabara, percorrendo o litoral brasileiro até adentrar a Amazônia pelo Rio Negro. Este fio de concepção da Humanidade será recriado por meio de uma contação de histórias no Belvedere -- área com vista panorâmica para a baía -- conduzida pelo líder indígena Carlos Tukano.
28 de janeiro, no TikTok
11h às 12h
Os educadores apresentam a exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos” no perfil do Museu do Amanhã no TikTok. A experiência é inteiramente virtual e em tempo real. A audiência poderá fazer perguntas pelos comentários e ser respondida ao vivo.
29 de janeiro, presencial
14h às 16h
Tendo em vista a exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos”, o Museu propõe uma atividade na Horta do Amanhã para promover conhecimento sobre a samaúma, árvore rainha da Amazônia. A espécie, que ganhou uma réplica estilizada na mostra, tem extraordinária capacidade de retirar água das profundezas do solo, a ponto de distribuí-la para outras árvores ao seu redor.