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Notícias / Paleontologia

‘Bertha’: Nova espécie de dinossauro brasileiro é anunciada pelo Museu Nacional

Fruto de anos de pesquisa, Berthosaura Leopoldinae é uma das maiores descobertas da paleontologia nos últimos anos

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 18/11/2021, às 19h00

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Ilustração da nova espécie de dinossauro brasileiro - Divulgação / Museu Nacional
Ilustração da nova espécie de dinossauro brasileiro - Divulgação / Museu Nacional

Escavados entre 2011 e 2014, em uma área conhecida como ‘Cemitério dos Pterossauros’, na cidade de Cruzeiro do Oeste no Paraná, fósseis de um dinossauro quase completo representaram a descoberta de uma nova espécie de animal, que viveu há cerca de 80 milhões de anos no Brasil. 

Nomeada de Berthasaura Leopoldinae, a espécie de dinossauro é considerada o fóssil mais completo do período cretáceo já encontrado em território brasileiro. Completamente sem dentes e com feições únicas, o novo animal, apelidado de ‘Bertha’, pode ser uma das maiores descobertas da paleontologia no Brasil.

Esquema ósseo da nova espécie de dinossauro brasileiro - Divulgação / Museu Nacional

A nova espécie foi anunciada pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 18, contando com descrições do processo de investigação do Berthasaura Leopoldinae fornecidas pelo diretor do museu, Alexander Kellner.

Temos restos do crânio e mandíbula, coluna vertebral, cinturas peitoral e pélvica e membros anteriores e posteriores, o que torna ‘Bertha’ um dos dinos mais completos já encontrados no período Cretáceo brasileiro", narrou.

Segundo os pesquisadores por trás desta descoberta, o novo dinossauro permite que paleontologistas brasileiros investiguem e entendam melhor os antigos ecossistemas do Brasil, além dos inúmeros animais que habitavam a região em que os fósseis foram encontrados. As informações são do portal de notícias G1.

O nome Berthosaura Leopoldinae, por sua vez, foi uma homenagem a três partes diferentes da história do Museu Nacional, primeiro Bertha Lutz, pesquisadora importante, depois Maria Leopoldina, imperatriz e papel fundamental para a fundação do museu, e, por último, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense, que honrou o museu com o desfile de 2018.

Foto dos fósseis de Berthasaura Leopoldinae - Divulgação / Museu Nacional