Rastro de animal foi encontrado em teto de caverna australiana em 1960
Com quase 45 centímetros, uma pata de dinossauro foi encontrada por mineiros no teto de uma caverna, em 1960. Estudos da época apontavam que a espécie tinha quase dois metros de altura e, muito provavelmente, pertencia a um dinossauro ‘assassino’ carnívoro.
Porém, um estudo recente, publicado no periódico Historical Biology, aponta que as coisas não são exatamente assim, afinal, o dino era na verdade um herbívoro pacífico que habitou as planícies da Austrália — onde seus rastros foram encontrados.
Com uma análise mais refinada do fóssil, constatou-se que a pegada era muito menor do que se imaginava, já que os antigos pesquisadores haviam feito uma confusão em relação as marcas das garras do dinossauro — que imaginou-se ser de seu tamanho em si.
Com isso, descobriu-se que a marca era 35% menor do que se pensava; já o animal também era menor, tendo cerca de 1,4 metros de altura e, por volta, de 6 de comprimento. O que ajudou nessa interpretação errada é que os pesquisadores pensavam que parte de uma rocha era seu calcanhar.
Com essas informações, foi revelado que o dinossauro era um prossaurópode, ancestral dos saurópodes, um dos maiores animais terrestres do planeta, segundo explica matéria publicada no portal SoCientifica.
Conhecido por seus pescoços e caudas longas, além das patas cilíndricas, o grupo se alimentava de plantas. O dinossauro viveu na Austrália há 220 milhões de anos, alternando, provavelmente, entre o andar entre duas e quatro patas. Antes das pegadas, recém reclassificadas, as evidências mais antigas da espécie datavam de 50 milhões de anos atrás.