Darya Dugina era jornalista e especialista em política, filha de 'guru de Putin'
Darya Dugina, filha de Alexander Dugin — filósofo político russo e um dos 'gurus do Putin' — foi encontrada morta, após a explosão de seu carro no vilarejo de Velyki Vyazomi, no último dia 20, um sábado. Desde então, a Rússia vem promovendo investigações a fim de descobrir quem foram os responsáveis pelo ataque, que Putin afirma serem de autoria ucraniana.
Logo, recentemente o serviço de inteligência da Rússia identificou um segundo cidadão ucraniano, Bodan Petrovich Tsyganenko, como responsável pelo atentado. O homem, de 44 anos, teria fornecido placas frias e documentos falsos para a autora definitiva do ataque, Natalia Pavlovna Vovk, segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).
Além disso, o FSB também aponta que o novo homem acusado teria feito a bomba sozinho, que ficou acoplada no automóvel da vítima — um Toyota Land Cruiser Prado. Bodan Tsyganenko, por sua vez, teria saído do país um dia antes da morte de Darya Dugina, segundo texto da ANSA à UOL.
Acredita-se que a princípio a jornalista e seu pai deveriam ter viajado juntos — e o atentado poderia ter sido direcionado a ele —, mas o filósofo mudou de ideia no último instante. Enquanto o FSB acusa o serviço secreto ucraniano de envolvimento com o caso, a Ucrânia nega participação.
A Rússia acredita que a motivação ucraniana para atacar Darya Dugina — tendo em mente inicialmente que atacariam também Alexander Dugin — se dá pelas opiniões antiocidentais e de extrema direita do filósofo, este responsável por ser um dos inspiradores da política externa de Putin.
Já a vítima, Darya Dugina, por sua vez, era uma jornalista e analista política russa. Por isso, visto sua influência, a Ucrânia teria realizado o ataque à ela, que era apoiadora da invasão russa.
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