Documento de 344 páginas fala das atitudes das forças de segurança do país na época
Um relatório publicado nesta terça-feira, 8, revelou que a polícia da Irlanda do Norte teve um "comportamento de conluio" em onze dos casos de assassinatos cometidos em atentados de grupos unionistas paramilitares em Belfast durante a década de 1990.
O relatório de 344 páginas, feito por Marie Anderson, examina as atitudes de membros das forças de segurança em oito atentados diferentes, ocorridos durante um conflito violento no país, entre republicanos católicos e unionistas protestantes, que só teve fim em 1998. As informações são da AFP.
No documento, Anderson estuda os atentados que foram atribuídos à UDA (Ulster Defense Association) ou aos UFF (Ulster Freedom Fighters), onde onze pessoas morreram no dia 5 de fevereiro de 1992, cinco delas em uma casa de apostas dentro de uma área republicana.
O relatório aponta falhas da polícia, como o fato de que dois homens não foram alertados sobre as ameaças de morte contra ambos, deficiências em investigações e destruição deliberada de documentos.