Custo das operações de busca e regate se aproxima da casa dos milhões de dólares
As buscas pelo submarino Titan entraram nesta quinta-feira, 21, em seu dia mais crítico, afinal, de acordo com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, o tempo de oxigênio disponível para o submarino já se esgotou.
O submersível tinha planos para visitar os destroços do lendário RMS Titanic, afundado em 15 de abril de 1912, que está a 3.800 metros de profundidade no fundo do Oceano Atlântico — a cerca de 700 quilômetros ao sul da cidade de St. John's, no Canadá.
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Sabendo que Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresa responsável pelo Titan, está dentro do submersível, uma pergunta que fica é: quem está pagando pelos custos das buscas pela embarcação?
Conforme relatado pelo USA Today, os custos da operação se aproxima dos milhões de dólares, mas dificilmente esse valor será cobrado da OceanGate e tampouco dos familiares dos tripulantes.
Segundo Chris Boyer, diretor-executivo da organização não governamental National Association for Search and Rescue, os valores deverão cair sobre os pagadores de impostos — visto que a Guarda Costeira dos EUA, principal responsável pelas buscas, é mantida com recursos públicos.
A equipe ainda conta com a participação da Marinha norte-americana e da Guarda Costeira do Canadá. A OceanGate Expeditions também está envolvida na mobilização. Além do mais, missões privativas de juntaram na busca, assim como a Marinha francesa através do robô Victor 6000. Aviões que fazem varreduras aéreas são de propriedade dos Exércitos do Canadá e EUA.
Para Paul Zukunft, antigo chefe da Guarda Costeira dos Estados Unidos, o resgate do Titan é encarado como qualquer outra operação de salvamento, conforme relatou em entrevista ao The Washington Post.
Não é diferente de quando um cidadão está no mar e seu barco afunda. Nós vamos atrás e o salvamos. Nós não enviamos a conta a ele depois do salvamento".