Longa-metragem dirigido por Felipe Carmona explora a vida luxuosa de agentes penitenciários durante os anos de chumbo do governo de Pinochet
O Brasil não foi o único país da América do Sul a ter sido governado por um regime ditatorial. Em 11 de setembro de 1973, o Chile sofreu um golpe militar que instauraria uma ditadura no país, sob comando do general Augusto Pinochet.
Os anos de chumbo da ditadura chilena inspiraram o novo filme do diretor Felipe Carmona, "Prisão nos Andes". O longa-metragem explora a fundo as feridas políticas do país e expõe temas sensíveis sobre o período, que compreendem desde a rotina glamourosa de torturadores, até os impactos do regime na sociedade.
No filme, embora os presos políticos da ditadura chilena sofressem todo o tipo de violência e repressão, seus torturadores ostentam uma vida luxuosa enquanto cumprem pena em uma penitenciária nos Andes.
O uso de piscina é um dos vários privilégios dos detentos no local, que também conta com jardins e aviários. Segundo a sinopse oficial do longa, os presos são vigiados por guardas que "mais parecem empregados".
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Com enfoque na história dos "5 torturadores mais cruéis da ditadura de Pinochet", "Prisão nos Andes" estreou no último dia 19 e está em cartaz nos cinemas brasileiros.