A presença de redes de fast food em bases militares dos EUA no Iraque e outros países do Oriente Médio, tem razões tanto logísticas quanto emocionais
A presença de redes de fast food em bases militares dos Estados Unidos no Iraque e outros países do Oriente Médio tem razões tanto logísticas quanto emocionais. A informação foi revelada pelo jornalista Alexandre Saconi, em sua coluna do UOL.
Lanchonetes como Burger King, McDonald's, Subway e Pizza Hut oferecem uma sensação de familiaridade e conforto para os soldados, que passam longos períodos afastados de suas famílias e de sua vida cotidiana.
Além de variar o cardápio e proporcionar uma opção diferente das refeições tradicionais ou rações militares, elas funcionam como uma forma de alívio psicológico, ajudando a reduzir o estresse em meio ao cenário de guerra, relata o jornalista.
Em 2010, o general Stanley McChrystal, comandante das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Afeganistão, baniu as redes de fast food das bases sob seu comando, afirmando que o foco deveria ser nas necessidades essenciais da guerra, como armamentos e água, e não em luxos desnecessários.
A decisão causou resistência entre os soldados, que viam as lanchonetes como um "suporte emocional" importante. Após sete meses, com a troca de comando, as redes voltaram a operar nas bases até o fim da guerra no Afeganistão em 2021, repercute o UOL.