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Notícias / Estados Unidos

Piloto é expulso de voo após ‘reprovar’ quatro vezes no bafômetro

Confusão fez com que decolagem atrasasse mais de quatro horas

Fabio Previdelli Publicado em 03/03/2022, às 12h03

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Um voo que partiu ontem, 2, do Aeroporto Internacional de Buffalo Niagara, em Nova York, e tinha como destino a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, foi adiado por mais de quatro horas após uma enorme confusão. 

Acontece que James Clifton, de 52 anos, que conduziria o voo da companhia JetBlue, foi forçado a se retirar da aeronave pouco antes de decolar. O motivo? Ele foi ‘rejeitado’ em quatro testes do bafômetro

Segundo relata o UOL, tudo começou depois que um agente da Administração de Segurança de Transportes percebeu que Clifton caminhava de maneira pouco convencional, além de aparentar estar muito debilitado. Foi então que as autoridades do aeroporto foram alertadas. 

Conforme relata Helen Tederous, diretora de assuntos públicos da Autoridade de Transporte da Fronteira do Niágara, James foi obrigado a fazer o teste do bafômetro em quatro ocasiões, sendo que ele acabou reprovado em todas.

Eles imediatamente entraram no avião, tiraram o Sr. Clifton do avião e, em seguida, deram-lhe um teste de bafômetro, que resultou 0,17 mg/L”, relatou Tederous. A termos de comparação, o limite legal para pilotos é de 0,04 mg/L (miligramas de álcool por litro de ar). 

"Ele foi levado sob custódia e ligamos para autoridades federais e depois ele foi liberado para a segurança da JetBlue”, completou. 

A JetBlue informou, por meio de um comunicado à imprensa, de que James Clifton foi afastado de suas funções. O piloto negou ter ingerido bebida alcoólica na manhã do dia do voo, mas confessou ter ingerido 7 ou 8 bebidas na noite anterior. 

Tederous informou que todos os passageiros a bordo foram informados sobre o ocorrido. "Estava bem ali, tudo se desenrolando na frente deles. Isso deve ser muito perturbador, com certeza. Eu nem consigo imaginar como é para os passageiros saberem que as pessoas que estão cuidando deles podem fazer isso. Mas acho que agora os viajantes podem seguir para o seu destino com mais conforto."