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Notícias / Acidente

Passageiros de acidente em Vinhedo são encontrados com as mãos preservadas

Segundo as autoridades, o estado das mãos dos passageiros da Voepass indicam que eles podem ter sido avisados da queda iminente

Redação Publicado em 16/08/2024, às 15h00

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Destroços da aeronave - Reprodução/Vídeo
Destroços da aeronave - Reprodução/Vídeo

Nesta quinta-feira, 15, o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, encarregado da identificação das vítimas do acidente aéreo que causou a morte de 62 pessoas em Vinhedo, declarou que a preservação das mãos de muitos passageiros sugere que eles podem ter recebido um alerta sobre a iminente queda.

Conforme repercutido pelo UOL, durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã de ontem, que marcou a conclusão do processo de identificação das 62 vítimas do acidente, foi relatado que as mãos dos passageiros e tripulantes foram encontradas fechadas. 

Grande parte das vítimas foi encontrada com as mãos preservadas. Eu não sei se houve um comando da tripulação de que estavam em emergência ou se as pessoas perceberam a queda acentuada", disse Maurício Freire, diretor do Instituto.

O processo de identificação envolveu papiloscopia (impressões digitais), análise das arcadas dentárias e características específicas de cada indivíduo. Em alguns casos, a perícia teve que combinar vários exames para alcançar maior precisão.

Os peritos também confirmaram que todas as vítimas faleceram devido ao impacto do avião com o solo, resultando em mortes instantâneas por politraumatismo, antes da explosão do avião. E apesar da explosão, os corpos não foram totalmente carbonizados.

Tragédia

Dos 62 corpos identificados, 42 já haviam sido liberados até a manhã de quinta-feira, 15, A maioria das vítimas era de Cascavel (PR), embora houvesse também moradores de outros sete estados. A cachorra Luna, que viajava com a família venezuelana, também foi retirada dos destroços, e seus restos mortais foram disponibilizados aos familiares.

Segundo as autoridades, os corpos que ainda não foram liberados estão aguardando alguns exames adicionais. ''Corpos já estão prontos para serem liberados porque tem um confronto positivo pelo menos, mas tentamos conseguir mais outros para ter 100% de certeza'', explicou o médico legista Paulo Diego.

As condições climáticas e a destruição da aeronave dificultaram o trabalho. “As dificuldades começaram no local do acidente, onde foi preciso retirar os corpos de forma metódica para permitir as perícias. Nenhum corpo estava completamente carbonizado”, explicaram.