O estudo buscou entender as principais características e métodos dos oficiais que realizavam a defesa da capital do Estado
Entre maio e julho de 2019 uma análise arqueológica aconteceu em Villevaudé, uma comuna francesa. O objetivo dos pesquisadores do Inrap, Escritório Nacional de Florestas e do Serviço Regional de Arqueologia, era criar uma cronologia e caracterização dos feitos de uma bateria de artilharia militar, que funcionou entre os anos de 1914 e 1916.
Ao longo de dez mil metros na floresta de Sénart, ficava o batalhão Bois Gratuel, parte do sistema defensivo da capital francesa. Eram dois conjuntos no total que formavam a estrutura de poderio militar, encontrados pelos arqueólogos — chamados de acampamento entrincheirado de Paris.
O primeiro conjunto apresentava uma vala rasa, com três postos descobertos, os quais apenas sobraram as colunas de suporte. Armazém para munição, bancos de observação, assim como locais para tiros completam a primeira parte da infraestrutura do batalhão.
A segunda parte do complexo parecia ser menos letal, com um posto de vigia e uma mangueira para comunicação entre os oficiais. A vala principal do militares media 170 m de comprimento, com uma profundidade média de 1,40 m, largura. Grande parte dos restos mortais, previamente localizados no ambiente, estava entre os dois conjuntos.