O órgão governamental ficará sob responsabilidade da vice-presidente Francia Marquez
Na noite da última segunda-feira, 12, o Congresso da Colômbia aprovou a criação do Ministério da Igualdade e Equidade. A proposta foi aprovada na Câmara e também no Senado. O ministério terá como objetivo combater as desigualdades no país, sejam elas sociais, econômicas ou políticas.
Para já começar a sanar esse problema, algumas propostas estão sendo consideradas, tais como uma renda de meio salário para as mães chefes de família, aposentadorias e reconhecimento do trabalho doméstico para pensões, entre outros.
A pasta será comandada por Francia Márquez, a vice-presidente do país, que iniciou a carreira política a partir do ativismo ambiental e social. No Twitter, ela comemorou a conquista e pontuou que esse é "um mecanismo para avançar na redução efetiva das lacunas da desigualdade e iniquidade na Colômbia".
Junto al Presidente @petrogustavo agradecemos al Congreso de la República, por confiar y apoyar la iniciativa del Ministerio de Igualdad y Equidad.
— Francia Márquez Mina (@FranciaMarquezM) December 13, 2022
Sí avanzamos en conjunto como sociedad, daremos pasos significativos para hacer de Colombia una potencia de la vida.#IgualdadEspic.twitter.com/maFdsX6s7R
Alexander López, que é relator do projeto de lei do Senado e pertence ao mesmo partido de Francia, comemorou a aprovação, dizendo que a Colômbia agora está próxima "do sonho de tirar milhões de mulheres, camponesas, jovens, indígenas, negros, idosos, comunidades diversas e colombianas da miséria e da tragédia que lhes foi imposta".
Segundo o UOL, o texto da Câmara e do Senado agora deve ser unificado para, então, ir à sanção a assinatura do atual presidente, Gustavo Petro.