Afundado em 1720, o veleiro irlandês estava em bom estado de preservação, com vários itens intactos
Na costa de Mandal Dykkerklubb, Noruega, mergulhadores encontraram um veleiro irlandês bem preservado que permaneceu no fundo do mar por 300 anos. A rara descoberta foi feita durante as festas de fim de ano, e repercutida agora pela rede televisiva NRK.
O navio, chamado ‘The Providentz’, afundou em novembro de 1720 e seu paradeiro permaneceu desconhecido até então. Apesar de todos os tripulantes terem saído com vida, a embarcação foi deixada para trás, conforme explica o jornalista Siv Kristin Sællmann, na NRK.
“O fundo está cheio de belos objetos. Eles estão próximos, intactos e completamente intactos. É incrível encontrar algo assim”, relata Ragnvald Eeg, um dos membros da equipe que inspecionou o naufrágio.
Entre os itens em ótimo estado de conservação estava um pote de barro, um cachimbo de giz, garrafas e porcelanas. Para Jørgen Johannessen, pesquisador e arqueólogo do Museu Marítimo da Noruega, “tudo está incrivelmente bem preservado”.
“Existem muito poucos em tão boas condições como este. O jarro não possui um único botão. Além disso, o navio é muito completo por ser tão velho. Isso torna isso muito especial”, conclui o mergulhador.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.