Especialista sobre o infame assassino em série usou fotografias e evidências para recriar rosto de um dos principais suspeitos pelos crimes; veja!
Durante o final do século 19, o assassino em série Jack, o Estripador assassinou pelo menos cinco mulheres nas ruas da periferia de Whitechapel, em Londres. Seus crimes, cometidos em 1888, até hoje geram um mistério: afinal, sua identidade jamais foi descoberta.
+ Mary Jane Kelly: a misteriosa última vítima de Jack, O Estripador
Entusiasta de longa data sobre a história do criminoso desconhecido, Jeff Leahy contou com a ajuda da inteligência artificial para recriar a face de um dos principais suspeitos de ser o serial killer: Aaron Kosminski.
Com a ajuda do software Midjourney, Leahy usou informações e fotografias disponíveis dos parentes de Kosminski para recriar aquele que pode ter sido um dos vilões mais infames da história.
É surpreendente finalmente ter uma imagem dele. Fiquei surpreso com o quão impressionante a imagem é", disse Leahy ao SWNS. "Nunca houve uma foto dele e esta é a melhor que conseguiremos".
"É muito emocionante finalmente dar um rosto ao serial killer mais notório do mundo. Eu tinha duas fotos de sua irmã Matilda, uma de seu tio e outra de um parente próximo. Eu também tinha um cunhado dele, e as famílias eram intimamente relacionadas — primos casados há gerações. Então isso se torna útil", apontou.
Conforme recorda o NY Post, Aaron Kosminski foi um barbeiro polonês que trabalhou em Whitechapel, a área do East End de Londres, onde ocorreram os assassinatos no final do século 19.
Além de Leahy — responsável pela minissérie televisiva 'Jack the Ripper: The Definitive Story' (2011) e pelo filme 'The Real Jack the Ripper' (2010) — outros diversos especialistas acreditam que Aaron foi o responsável pelos crimes. Vale ressaltar, porém, que ninguém jamais conseguiu comprovar a verdadeira identidade de Jack, o Estripador.
O assassino em série causou pânico na Londres de 1888 após cortar a garganta de, pelo menos, cinco mulheres em uma área empobrecida da capital inglesa. Seu apelido, que se tornou mundialmente famoso, originou-se de uma carta escrita por alguém que reivindicava a responsabilidade pelos assassinatos.
Durante todos esses anos, diversos nomes surgiram como suspeitos pelos crimes, mas nenhum deles foi apontado realmente como autor dos assassinatos. Sabe-se, porém, que Aaron Kosminski foi internado em uma instituição para doentes mentais no início da década de 1890, logo após o apogeu do assassino. Ele morreu em 1919 aos 53 anos.