A morte do general Qassim Soleimani em ação promovida pelos EUA continua deixando o mundo em alerta
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, solicitou de maneira oficial que os diplomatas brasileiros não prestem condolências de nenhum tipo ao general iraniano, Qassim Soleimani, assassinado por tropas americanas.
Em nota publicada no dia do assassinato de Soleimani, o Brasil manifestou apoio a luta contra o terrorismo. A justificativa foi utilizada pelos Estados Unidos para direcionar o ataque ao militar assassinado após ataques com drones na última semana em Bagdá.
A representante brasileira no país, Maria Cristina Lopes, foi chamada pelo governo iraniano para falar sobre a posição brasileira quanto ao acontecimento. De acordo com o Itamaraty, a conversa foi cordial e diplomática.
O general, a segunda autoridade mais importante do Irã, era comandante da Guarda Revolcionária, responsável pelo serviço de inteligência e operações secretas da República Islâmica.
Morto em ação promovida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, Soleimani comandou ações extremistas ao redor do mundo e é responsável pela morte de 700 militares norte americanos.