Presente na cerimônia, filha de Suleimani afirma que a morte de seu pai só trará dias mais escuros para Estados Unidos e Israel
Nesta segunda-feira, dia 6, uma multidão se reuniu nas ruas de Teerã para acompanhar a cerimônia que homenageia o general iraniano Qassem Soleimani, que foi morto em um ataque americano em Bagdá, Iraque, na última sexta-feira, dia 3.
Liderados pelo aiatolá Ali Khamenei, inúmeras pessoas carregavam cartazes com o retrato de Soleimani. A reunião aconteceu nos arredores da Universidade de Teerã, onde, por volta das 9h30 da manhã (cerca de 3h no horário de Brasília), Khamenei fez uma oração em árabe pelo general que comandava a Força Quds — unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana que atua no exterior.
O aiatolá e os outros dirigentes que estavam presentes na cerimônia deixaram o local rapidamente, antes dos caixões dos “mártires” abrirem caminho pela multidão.
Presente no funeral, Zeinab Soleimani, filha do general, declarou que "o martírio de (seu) pai levará a um auge de resistência e fará Estados Unidos e Israel tremerem”.
"Trump, seu jogador compulsivo, seu plano maligno de causar separação entre o Iraque e o Irã com seu erro estratégico de assassinar Qasem Soleimani e Abu Mahdi Al-Muhandis [líder da milícia iraquiana] falhou e só causou unidade histórica entre as duas nações e provocou seu ódio eterno por Estados Unidos ", declarou.
Zeinab ainda disse que a morte de seu pai só trará dias mais escuros para Estados Unidos e Israel.