Para os especialistas, o achado ajuda a entender melhor sobre a evolução humana e sobre os neandertais. Confira!
De acordo com informações da BBC, publicadas nesta sexta-feira, 25, pelo G1, pesquisadores identificaram uma nova espécie de humanos antigos. Os estudiosos encontraram os restos mortais durante uma escavação em Ramla, Israel. A pesquisa foi publicada na revista científica Science.
Segundo revelado na reportagem, após diversas análises, em restos de crânio e mandíbula, os especialistas concluíram que o achado representa um dos “últimos sobreviventes” de um grupo humano muito antigo, que viveu há 140/120 mil anos e até então era desconhecido.
Para os pesquisadores, o sujeito era descendente de uma espécie antiga que pode ter originado os neandertais na Europa e na Ásia. A equipe envolvida na descoberta nomeou a nova linhagem de “Homo de Nesher Ramla”.
A recente descoberta foi considerada de extrema importância, de acordo com a pesquisadora Universidade de Tel Aviv, Hila May, o achado ajuda a reformular a história da evolução humana, mais especificamente dos neandertais, a fim de desvendar os mistérios desse antigo cenário.
Confira a pesquisa completa aqui.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.